RIO 2016
Handebol masculino divulga lista de convocados para olimpíadas
O Brasil enfrenta a Polônia, Eslovênia, Alemanha, Egito e Suécia na primeira fase
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) divulgou no fim da noite dessa quinta-feira, via assessoria de imprensa, a lista com os 14 jogadores convocados para defenderem a Seleção Brasileira masculina nos Jogos Olímpicos do Rio. A grande surpresa é a ausência do experiente Zeba, de 32 anos. Durante praticamente todo o ciclo olímpico, ele foi o capitão do time.
A assessoria de imprensa da CBHb não explicou os motivos do corte. Zeba vinha treinando com a equipe e foi um dos quatro atletas cortados pelo técnico Jordi Ribera na lista divulgada nesta quinta-feira.
Além dele, também foram preteridos o goleiro Rangel Rosa, o ponta Felipe Borges e o pivô Ales Silva. O também pivô Vinícius Teixeira segue treinando com o grupo e fica como reserva para o caso de lesão de qualquer atletas antes do início dos Jogos. O curioso é que ele não aparecia na pré-convocação.
Com o corte de Zeba, só um dos jogadores convocados tem experiência olímpica: o goleiro Maik, que estava com a seleção que jogou a Olimpíada de Pequim, em 2008. O outro jogador da posição é Bombom, do Granollers, da Espanha.
A equipe, que ficou em terceiro na Liga Europa da temporada passada, tem outros três brasileiros, todos cortados: Zeba, Vinicius Teixeira e o armador-esquerdo Guilherme Valadão, que vai perder a Olimpíada porque rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito em abril.
Outro que fica fora do Rio-2016 é Arthur Patrianova, também por lesão no joelho. Tanto ele quanto Valadão já haviam ficado fora do Pan de Toronto, no ano passado, por contusões.
Dos 14 convocados, só quatro jogam em clubes brasileiros: o goleiro Maik, os pontas Alemão e Luca Cândido (todos do Taubaté) e o central Diogo Hubner (São Caetano). Os demais jogam na Europa.
O Brasil está no grupo B da Olimpíada e, na primeira fase, joga contra Polônia, Eslovênia, Alemanha, Egito e Suécia, nesta ordem. A equipe precisa vencer pelo menos um dos europeus – além do Egito, mais fraco – para chegar às quartas de final. Em quatro participações olímpicas (1992, 1996, 2004 e 2008), o Brasil nunca foi tão longe.
A equipe, entretanto, vem numa crescente, tendo ganhado tanto os Jogos Pan-Americanos do ano passado quanto o Campeonato Pan-Americano deste ano. Antes, vinha de quatro derrotas seguidas nas finais contra a Argentina. Em Mundiais, caiu nas oitavas de final, por um gol, tanto em 2013 (27 a 26 para a Rússia), quanto em 2015 (26 a 25 para a Croácia). Desde 1999 a equipe não ia às oitavas.
Veja a convocação:
Goleiros: César Almeida “Bombom” (Granollers-Espanha) e Maik Santos (Taubaté)
Armadores: Haniel Langaro (Naturhouse La Rioja-Espanha), José Guilherme de Toledo “Zé” (Wisla Plock-Polônia), Leonardo Santos (Ademar Leon-Espanha), Oswaldo Guimarães (Villa de Aranda-Espanha) e Thiagus Petrus dos Santos (Mol-Pick Szeged-Hungria)
Central: Diogo Hubner (São Caetano), Henrique Teixeira (Granollers-Espanha) e João Pedro Francisco da Silva (Chambéry Savoie-França)
Ponta: André Martins Soares “Alemão” (Taubaté), Fábio Chiuffa (Guadalajara-Espanha) e Lucas Cândido (Taubaté).
Pivô: Alexandro Pozzer “Tchê” (Fertiberia-Espanha)
Reserva: Vinícius Teixeira (Taubaté).
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