FUTEBOL INTERNACIONAL

Gerardo Martino não é mais técnico da Seleção Argentina

Tata deixou o cargo após dois anos à frente da seleção

Gerardo Martino não é mais técnico da Seleção Argentina. Por conta de problemas com a Federação Argentina de Futebol, o treinador anunciou a renúncia ao comando do país na tarde desta segunda-feira, deixando o cargo após dois anos.
 
Durante sua passagem pela equipe, Tata, como é conhecido, chegou a duas finais de Copa América, em 2015 e 2016, perdendo ambas, nos pênaltis, para o Chile. Com isso, não conseguiu dar fim ao jejum da seleção principal dos hermanos, que já dura 23 anos, e ainda viu seu principal jogador, Lionel Messi, colocar em dúvida sua sequência na esquadra nacional.
 
O ex-técnico do Barcelona comandaria o país na disputa dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em agosto. Porém, a situação da nação não é boa. O presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, declarou, à Rádio Mitre, que há possibilidades de os hermanos não conseguirem formar uma equipe para a disputa da medalha, por conta de problemas com as liberações dos clubes.
 
Segundo o Olé, Gerardo se reuniu com dirigentes da Federação, esperando por novidades positivas quanto à formação do grupo para os Jogos. Sem resultado satisfatório, a situação foi o estopim para a decisão de deixar o posto de comandante da seleção.
 
Em nota em seu site oficial, a AFA confirmou o pedido de demissão de Martino, citando os inconvenientes enfrentados pelo treinador em formar o grupo para vir ao Rio de Janeiro. A Argentina é bicampeã olímpica, tendo conquistado o ouro em Atenas 2004 e Pequim 2008.
 
Além dos problemas nos bastidores, a campanha dentro de campo também não foi das melhores. Além da perda dos títulos da Copa América, principais chances argentinas de encerrar o jejum, que dura desde a mesma competição, em 1993, o desempenho nas Eliminatórias para a Copa do Mundo também não é espetacular.
 
Apesar de ocupar o terceiro posto, que garante vaga na Rùssia, em 2018, a seleção teve alguns resultados ruins, como a derrota para o Equador, em pleno Monumental de Nuñez, por 2 a 0, em outubro de 2015.
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