O pivô do UniCeub/BRB Ronald foi flagrado em exame antidoping durante os play-offs do Novo Basquete Brasil (NBB). As cinco substâncias encontradas no corpo do jogador são esteroides anabolizantes: androstestosterona, boldenona, estanozolol, etiocolanolona e testosterona. A amostra foi colhida em 6 de abril, depois do jogo 2 das oitavas-de-final contra o Caxias, em Brasília. Na vitória brasiliense por 95 x 67, Ronald não foi bem. Fez seis pontos e não apanhou nenhum rebote. O camisa 6 ficou em quadra durante 12 minutos.

Durante a temporada, o atleta teve lesão no tornozelo, em outubro do ano passado, e foi diagnosticado com caxumba, em fevereiro. O advogado do jogador, Gustavo Brasil Tourinho, porém, não soube informar o período em que o pivô fez uso dos anabolizantes. “Ele quis se recuperar de forma mais rápida. Por isso, por livre e espontânea vontade, ele usou as substâncias”, explica Tourinho. O advogado assegura, ainda, que Ronald não sabia da proibição.

O pivô e o advogado não pediram contraprova. Na última sexta-feira, a Liga Nacional de Basquete (LNB) recebeu a “posição” do atleta e de Tourinho. “Enviamos essa primeira resposta confessando o uso. Em momento nenhum vamos tentar ludibriar a acusação. Só queremos que seja dado o peso, a punição certa para o caso”, defende.

Em nota ao Correio, o UniCeub/BRB não se alongou. Em poucas linhas, confirmou o doping e ofereceu suporte a Ronald. “A comissão técnica do UniCeub/BRB presta solidariedade e apoio ao jogador. A equipe reforça o compromisso com as diretrizes éticas que regem o esporte. Demais esclarecimentos serão obtidos com assessores e advogados do jogador.”

A Comissão Disciplinar da LNB julgará o caso em data ainda não confirmada.