Maratona
Ana Marcela garante prata na Maratona Aquática
Brasileira homenageou ex-nadadora Sarah Corrêa, morta no último sábado (2)
Tricampeã mundial de Maratonas Aquáticas, Ana Marcela Cunha aproveitou a conquista da medalha de prata na etapa mexicana da Copa do Mundo, disputada na ilha de Cozumel, para homenagear a ex-nadadora Sarah Corrêa, morta no último sábado após ter sido atropelada no Rio de Janeiro.
Ao comemorar o lugar no pódio, Ana Marcela fez questão de homenagear a ex-colega de profissão com os dizeres “Para Sempre Sarah” no antebraço esquerdo.
“Éramos amigas e ex-colegas de clube e de Seleção, foi uma grande perda para o esporte brasileiro e para todos nós”, lamentou a baiana.
Ana Marcela nadou os 10km do percurso em 1h48min04s, três segundo atrás da norte-americana Haley Anderson, que terminou com o ouro. O bronze foi para a italiana Aurora Ponsell.
“Foi uma prova muito forte e bem disputada. Ao todo largaram mais de 60 nadadoras e chegar entre as primeiras é sempre muito gratificante. Melhor ainda é poder representar o Brasil no pódio. Estou bem satisfeita com o meu resultado”, analisou a nadadora brasileira.
Ana Marcela Cunha segue se preparando para o principal torneio do ano, o Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia, que será disputado no final de julho. A competição ainda servirá como seletiva para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Mais Brasil em Kazan
Allan do Carmo e Diogo Villarinho representarão o Brasil nos 10km da maratona aquática no Mundial de Kazan. Disputando a mesma competição que Ana Marcela Cunha, os dois foram os melhores do País entre os homens. Allan terminou com o sexto lugar, ao passo que Diogo foi o 14º colocado.
Na Rússia, Allan e Diogo precisarão ficar entre os dez primeiros para assegurarem um lugar no Rio 2016. A prova em Cozumel também definio os dois representantes para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em julho. Samuel de Bona, com o 19º lugar, e Luis Rogério Arapiraca (50º) conseguiram as vagas. O britânico Jack Burnell foi o vencedor, seguido pelo equatoriano Esteban Enderica, e pelo italiano Simone Ruffini.
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