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Dia Mundial da Poesia: celebrando a voz das poetas maranhenses

A poesia maranhense é um reflexo da riqueza cultural do estado. Neste Dia Mundial da Poesia, destacamos cinco talentos femininos da nossa terra.

Foto: Divulgação

Hoje, dia 21 de março, é celebrado o Dia Mundial da Poesia, uma data instituída pela UNESCO em 1999 para enaltecer essa arte literária e destacar a importância dos poetas na valorização da cultura e da diversidade linguística.

No Maranhão, a poesia é um reflexo da riqueza cultural do estado, expressando-se em versos que contam histórias, exaltam identidades e dão voz aos sentimentos. “Através da poesia, eu consigo transmitir, sentir e revelar tudo que a vida me oferece”, declara a integrante da Academia Maranhense de Letras, Laura Amélia sobre o significado da poesia na sua vida.

Para outros, a poesia serve como um refúgio, uma escapatória dos dias difíceis e uma aventura para os apaixonados pela linguagem. É assim que Sônia Almeida, poeta maranhense, enxerga o papel da poesia na sua vida. “Desde a minha infância, a poesia era o lugar que eu escapava da realidade, onde eu me refugiava. [..] Eu me fascinava naquilo, me aventurei e tenho me aventurado na dimensão linguística que é a poesia. É um outro lado da vida, imensurável”, declara emocionada.

Para homenagear essa data, O Imparcial escolheu cinco poetas femininas maranhenses que marcaram e continuam marcando a literatura com sua poesia.

Maria Firmina dos Reis (1822 – 1917)

Foto: Divulgação

Nasceu em 11 de março de 1922, em São Luís do Maranhão. Além de escritora, foi professora primária e musicista. Sua obra mais famosa, Úrsula (1859), foi considerada o primeiro romance abolicionista do Brasil. Em sua homenagem, no dia 11 de março, o dia do seu nascimento, é comemorado o Dia da Mulher Maranhense.

Além da obra Úrsula, O Imparcial também indica o livro de poesias Cantos à beira-mar (1871) para conhecer mais sobre a autora maranhense que lutou contra as forças históricas do machismo, racismo e escravidão até o dia de sua morte.

Lenita Estrela de Sá (1961 – presente)

Foto: Reprodução/ Facebook

Lenita Estrela de Sá nasceu em São Luís, no dia 15 de dezembro de 1961 e é uma romancista, contista, dramaturga, roteirista e poeta. Começou a escrever desde muito jovem e perto dos seus 15 anos, publicou seu primeiro artigo no jornal O Imparcial, intitulado Alcântara na Festa do Divino.

Como indicação de obra para conhecer arte de Lenita, O Imparcial escolheu o primeiro livro de poesia de sua carreira, chamado Reflexo, lançado em 1979 quando tinha apenas 17 anos.

Luiza Cantanhede ( 1964 – presente)

Foto: Reprodução/ Facebook

Nasceu em Santa Inês, Maranhão. Atualmente, reside em Teresina, no Piauí. Além de escritora e poeta, Luiza possui formação em Contabilidade. Membro fundadora da Academia Piauiense de Poesia. Membro da Academia Poética Brasileira e da Associação de Jornalistas e escritoras do Brasil, coordenadoria Maranhão.

Para leitura, O Imparcial indica sua obra mais recente lançada: Plantação de Horizontes. O livro é uma coletânea de poesias, e conta com paisagens maranhenses para complementar os versos de paradoxos da existência humana.

Sônia Almeida (1956 – presente)

Foto: Academia Maranhense de Letras

Nasceu em São Luís, no dia 29 de março de 1956. Graduada em Letras pela Universidade Federal do Maranhão, especialista em Semiologia Aplicada ao Ensino de Língua e Literatura, pela UFMA/Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestra em Educação pela UFMA e doutora pela Universidade de São Paulo. É professora e poeta maranhense, além de ser integrante da Academia Maranhense de Letras.

Como indicação de leitura, O Imparcial escolheu o livro de poemas: Alegorias, lançado no ano de 1992.

Laura Amélia Damous (1945 – presente)

Foto: Reprodução

Nasceu em 10 de abril de 1945 em Turiaçu, no Maranhão. É professora e poeta brasileira. Foi Diretora do Teatro Arthur Azevedo, Superintendente de Interiorização da Cultura, e Secretária de Estado da Cultura, entre 1987 e 1989. Atualmente, é membro da Academia Maranhense de Letras.

Para conhecer o trabalho de Laura, O Imparcial escolheu dentre suas obras, todas dedicadas inteiramente à poesia, o livro Arabesco, lançado em 2010.

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