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Mostra Ocupa CCVM – Amazônia em Foco começa nesta terça-feira (14)

O evento tem como objetivo destacar e promover representatividade cultural de estados que compõem a Amazônia Legal.

Reprodução

Nos dias 14 e 15 de janeiro, acontecerá a terceira edição da Mostra Ocupa CCVM, onde serão exibidos os filmes aprovados no Ocupa CCVM – Amazônia em Foco, edital que considera a complexidade dos temas que correspondem os estados que compõem a Amazônia Legal.

Um ser presente nos grupos de Bumba Meu Boi do Sotaque da Baixada, ao som do seu inigualável chocalho. Quem é o Cazumba? (Gilvan Nogueira) traz cenas nos campos inundáveis dos municípios de Cajari, Viana, Monção e São Luís. O filme levanta questões que buscam entender o que há por trás do misterioso personagem.

O documentário Ritmos da Baixada: Tecnobrega e Guitarrada no Coração do Pará (Ignácio San Martin) estuda como os processos de intercâmbio e influência cultural moldaram a música e a dança na região Norte do Brasil ao longo de muitos anos. Na obra, é ressaltado o função das manifestações artísticas das periferias de Belém como instrumentos de inclusão social, pois a música desempenha um papel importante na construção da identidade cultural de tais comunidades.

O filme destaca a história e o legado de Maurício Ribeiro, o cancioneiro e tocador de Viola de Buriti, elemento primordial para a cultura do estado de Tocantins. Viola de Buriti do Jalapão (Núbia Dourado) promove a valorização e preservação de uma das tradições presentes nesta área da Amazônia brasileira.

O documentário revela a celebração do festejo de Pai João Légua e o Boi Codozinho do Romper da Aurora, que se manifesta dentro do único terreiro Jeje-Nagô de Rondônia. De Farrista a Ronda: do Maranhão à Rondônia – A Festa de João de Légua no Terreiro de Santo Expedito (Sabrina Bandeira, Flávia Diniz e Rafaela Correia) destaca e apresenta a essência dos preparativos da festa, desde os rituais religiosos até a festividade consagrada, preservando o respeito aos seus segredos.

Por meio de sua forte expressão visual, a performance Canoa (Josué Castilho França) chama o espectador para refletir profundamente a respeito de sua responsabilidade na proteção da Amazônia, convidando a apoiar os esforços por novos pactos que possam garantir a sobrevivência dos ecossistemas e dos povos que ali habitam.

No ano de 2014, o diretor, escritor e ator João Luiz do Couto embarcou em uma jornada de quatro meses ao longo do rio Araguaia, com o objetivo de conhecer sua ancestralidade, reconectar-se com as suas origens e elevar seu repertorio artístico. A fotografa Sheila Signário o acompanhou nessa viagem, registrando todo aquele período que deu origem ao documentário Narradores do Araguaia (João Luiz do Couto).

As sessões terão início às 19h e toda a programação é gratuita.

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