INSTRUMENTAL

Festival Instrumental Nacional acontece, esse final de semana, em São Luís

Evento acontece dos dias 19 a 21 de agosto, na Praça Maria Aragão, com grandes nomes da música instrumental local e nacional.

A programação contempla a diversidade em três temas: a 1ª noite: do choro ao jazz; a 2ª noite: clássicos e ritmos da MPB e a 3ª noite: a MPB na música de câmara. (Foto: Divulgação)

A infinidade de idiomas e dialetos sempre gerou ruídos e dificultou o entendimento entre os homens. Há, contudo, uma forma universal de comunicação: a música instrumental.

O som de um tambor, de um piano, de uma harpa é entendido da grande metrópole à mais distante aldeia. O corpo absorve os mais diferentes sons de forma intuitiva. Quanto maior for a diversidade na formação de uma nação, mais plural será sua música.

Não à toa, o Brasil tem uma das mais ricas músicas do planeta, fruto da contribuição dos indígenas que aqui habitavam, dos colonizadores portugueses e dos africanos escravizados que foram para cá trazidos.

Para celebrar essa diversidade da nossa música, acontece a 1ª edição do Festival Instrumental Nacional (FINA), de 19 a 21 de agosto, em São Luís, reunindo alguns dos maiores músicos do país e, quiçá, do mundo.

Estarão presentes no evento Wagner Tiso, Hamilton de Holanda, Jaques Morelenbaum e Toninho Ferragutti, além de netos de Villa-Lobos, filhos de Tom Jobim e sobrinhos de Pixinguinha, entre outros, com programação inteiramente gratuita.

O projeto tem o Patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de incentivo à Cultura, Realização Trem Mineiro.

À frente da produção está a Guilherme Frota produções. Este ano, a empresa completará 32 anos de atuação no mercado da produção cultural nacional e que tem hoje lugar de destaque como uma empresa de confiança e credibilidade.

Nesses anos, a Guilherme Frota produções promoveu e produziu quase 2.000 eventos nas mais diversas áreas de entretenimento: shows musicais (nacionais e internacionais), peças teatrais, carnavais fora de época (micaretas), exposições agropecuárias, operetas, balés, lançamentos de produtos (edifícios residenciais, automóveis, etc.), orquestra sinfônica ( osesp) dentre outros.

O trabalho da Guilherme Frota produções foi, ao longo desses anos, reconhecido e premiado em diversas ocasiões. Agora traz ao estado o Festival FINA.

Só no maranhão foi 09 vezes prêmio de melhor produtor cultural do estado, foi 3 vezes prêmio de melhor produtor cultural da região norte/nordeste.

Teve o privilégio de ter recebido, ao lado de Zizi Possi e Caetano Veloso, o prêmio homenagem show business, de âmbito nacional, pela sua contribuição ao mercado artístico – musical brasileiro, conferido pela editora espetáculo produtora da revista sucesso/show business, uma das especializadas mais respeitadas do país.

A programação busca justamente contemplar essa diversidade dividida em três temas: a 1ª noite: do choro ao jazz; a 2ª noite: clássicos e ritmos da MPB e a 3ª noite: a MPB na música de câmara.

Embora o Brasil seja um país extremamente musical, nem sempre a porção instrumental consegue ocupar o espaço que merece.

O objetivo do Festival é justamente reafirmar a grandeza da música instrumental brasileira e abrir um novo espaço para sua realização, ampliando o acesso da população a essa arte tão nobre e ainda não devidamente reconhecida.

Além da programação gratuita de shows, o FINA terá workshops e palestras, promovendo esse diálogo fundamental entre público e artistas.

A programação busca contemplar a representatividade de estilos e gerações. Cada convidado irá prestar uma homenagem a alguns dos maiores nomes da história da música brasileira.

Água de Moringa: Pixinguinha; Hamilton de Holanda: Baden Powell; Jaques Morelenbaum: Tom Jobim; Toninho Ferragutti: Hermeto Pascoal; Wagner Tiso: Milton Nascimento; e Quarteto Clarice: Chiquinha Gonzaga.

Além da programação gratuita de shows, o FINA terá workshops e palestras, promovendo esse diálogo fundamental entre público e artistas. (Foto: Divulgação)

O Quarteto Clarice, aliás, fará sua estreia no FINA. Além de ter uma composição 100% feminina, traz um repertório só de compositoras brasileiras.

A escolha de São Luís para sediar o evento não foi por acaso. Além de ter por objetivo descentralizar o acesso à cultura, levando para locais fora do eixo Rio São Paulo.

Além da programação dos shows, o FINA terá uma programação paralela composta por workshops: Jaques Morelenbaum – ‘O violoncelo e a música popular’ e Toninho Ferragutti – ‘Estudo diário para acordeonistas’; uma aula show do Água de Moringa e uma palestra do Quarteto Clarice – ‘O papel da mulher na construção da MPB’.

Nas três noites, serão realizadas ações de sustentabilidade, como parceria com ONG de reciclagem de lixo e medição de carbono para plantio de árvores na própria praça onde serão realizados os shows.

A ideia do FINA começou a ser gestada em 2015, quando Giselle recebeu um convite. “Naquele ano, recebi uma encomenda de um projeto e resolvi desenvolver o FINA, por uma demanda do meio musical. Havia poucos projetos somente instrumentais e para músicos brasileiros”, diz Giselle.

À frente da produção está a Guilherme Frota produções. Este ano, a empresa completará 32 anos de atuação no mercado da produção cultural. (Foto: Divulgação)
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