INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Dia da Independência do Brasil: Veja 3 possíveis mitos por trás do fato histórico

O marco não ocorreu do nada, segundo historiadores, o processo de independência do país teve sua origem relacionada aos eventos que aconteceram a partir de 1808

Quase trezentos anos de exploração do povo e dos recursos minerais, diversas riquezas levadas embora e a deixada da principal marca: o idioma português. Era 7 de setembro de 1822, período em que o Brasil ainda era colônia do Reino de Portugal, quando D. Pedro I declarou a independência do Brasil, tornando-o uma monarquia.

O marco não ocorreu do nada, segundo historiadores, o processo de independência do país teve sua origem relacionada aos eventos que aconteceram a partir de 1808, com a chegada desajeitada da família real portuguesa ao Brasil, após a perseguição de tropas francesas.

Bom, todos sabem que a independência do Brasil de fato ocorreu, porém há quem diga que muitos elementos históricos são mal apresentados ou até mesmo manipulados para deixar a história mais heroica e bonita.

Vejamos os possíveis mitos sobre a independência a seguir:

1 – “Independência ou morte”

Imagem: ‘Independência ou morte’, Pedro Américo (1888).

O quadro “Independência ou Morte”, finalizado pelo pintor Pedro Américo no ano de 1888 é, sem dúvida, a maior referência a esse momento tão representativo da história brasileira. Entretanto historiadores afirmam que alguns elementos presentes na obra não seguem fielmente o que realmente aconteceu.

A julgar que o pintor da obra não esteve presente na situação, principalmente pelo fato de ele ter nascido quase 20 anos após o ato, em 1843. D Pedro II, sucessor do D. Pedro I, foi quem encomendou a pintura que só foi feita em 1885. O autor da obra visitou o lugar que foi apontado como local da proclamação e anos depois entregou a obra.

Apesar de conter seu certo nível de fidelidade aos componentes históricos da pintura, o quadro foi feito para fazer uma apresentação mitológica do fato, evidenciando a figura heroica de Dom Pedro I e o seu desejo de liberdade em relação à corte portuguesa.

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