O dia 12 de agosto carrega um sentido especial, é comemorado o Dia Nacional das Artes, uma área que se mostrou indispensável durante a pandemia. A data que foi definida pelo decreto de lei nº 82.385, de 5 de outubro de 1978, reverencia os artistas atuantes em mais de cem funções.

O cinema, teatro, artes visuais, música e mais uma infinidade de faces que compõem a arte em si, ganharam grande destaque no ano de 2020: são as formas de expressão que alimentam a necessidade do ser humano em ser compreendido e se relacionar com o outro.

Em quarentena, com bastante tempo livre e sem sair de casa, as pessoas aumentaram o consumo de obras artísticas, como músicas, séries e livros. Pessoas do mundo inteiro aproveitaram as ocasiões para ficarem em suas varandas e cantar músicas em coral, exibir vídeos por projetores nos prédios e alguns até fizeram show ao vivo, sem contar com as diversas lives feitas por artistas do mundo todo.

Luzangela Leite, estudante do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Maranhão, contou sobre os desafios e relata que a falta de apoio da sociedade e do governo são fatores que pesam na vida dos artistas.

“As artes no Brasil ainda são muito banalizadas. Todas as conquistas que fizeram elas ocuparem seu espaço na sociedade foram árduas e continuam sendo. O caminho para seu reconhecimento como uma área do saber humano é longo, mas chegaremos lá”. Afirmou

Por outro lado, a discente Sandra Barros do curso de Licenciatura em Teatro, também da UFMA, evidenciou a importância da existência da arte na vida das pessoas.

“Durante a pandemia muitas pessoas buscaram na arte o conforto para passar esses dias difíceis. Tem servido como uma nova forma de estabelecer vínculos como por exemplo, compartilhar uma música com o vizinho na sua varanda. A arte tem ajudado a ocupar o tempo vago e manter o bem-estar das pessoas.” relatou a estudante.

Apesar das problemáticas que envolvem o campo da arte, o consumo dela é um reflexo de sua importância e o ano de 2020 serviu para mostrar isso a toda sociedade.