CASOS EXTRATERRESTRES

OVNIs já foram vistos nos céus do Maranhão

O Imparcial resgatou dois casos emblemáticos que ocorreram no Maranhão, mais precisamente na Ilha do Caranguejo

Divulgação

A divulgação de três vídeos filmados por pilotos da Marinha americana que mostram objetos voadores não identificados (OVNIs), pelo Pentágo trouxe de volta entre a população mundial se há vida fora da Terra. Em um comunicado divulgado na última segunda-feira (27), o Departamento americano da Defesa dos EUA, explicou que “o fenômeno aéreo observado nos vídeos ainda é classificado como ‘não identificado’”.

Por conta da notícia que foi destaque nos principais veículos de comunicação do mundo, O Imparcial resgatou dois casos emblemáticos que  ocorreram no Maranhão, mais precisamente na Ilha do Caranguejo, e que atraiu cientistas do Brasil e estrangeiros de várias partes do mundo.

O primeiro fato aconteceu, em 25 de abril de 1977, em um barco com quatro pescadores a bordo onde um deles amanheceu ileso, no dia seguinte. Dos outros três que estavam feridos, um acabou morrendo. A Ilha do Caranguejo fica localizada ao sul da Baía de São Marcos a cerca de 30 quilômetros de Ilha de São Luís, entre os municípios de Bacabeira e Cajapió. O local é uma reserva ecológica, deserta e misteriosa, só é visitada por pescadores e catadores de caranguejo.

Foi durante uma viagem para retirar troncos de árvores, que José Souza, 22,  e seus irmãos, Apolinário, 31, e Firmino, 38, e um primo, Auleriano Bispo Alves, 36, tiveram que pernoitar no local por conta da maré que havia subido.  Enquanto dormia, um fenômeno terrível aconteceu. Ao acordar com o dia já amanhecendo, Apolinário percebeu que José estava morto e Firmino e Auleriano estavam seriamente machucados, mas ninguém sabia o que tinha acontecido. “Ele estava queimado e inchado, e a pele tinha caído”, disse Apolinário. “Tentei falar com ele, mas não respondia. Seus olhos estavam fechados e não consegui abri-los. Fiquei apavorado”, disse o pescador em depoimento à polícia.

Firmino

Os pescadores precisaram esperar mais de oito horas até a maré subir novamente para voltar no mesmo barco a São Luis. O corpo de José foi levado ao Instituto Médico Legal e só então Auleriano foi a um hospital para ser tratado. Suas queimaduras deixaram marcas, mas ele pôde ser liberado à noite. Firmino ficou em coma por uma semana e teve de passar mais de um mês no hospital. Boa parte de seu corpo tinha sofrido queimaduras de segundo grau. As mais sérias estavam do lado esquerdo das costelas, na parte interior do braço esquerdo e na testa.

Os músculos do braço foram tão danificados que os dedos da mão esquerda ficaram permanentemente torcidos para dentro, quase sem nenhuma mobilidade. Não foi feita uma autópsia no corpo de José, pois já estava em avançado estado de decomposição. O médico que o examinou no Instituto Médico Legal disse em seu relatório que não havia cortes nem hematomas no corpo. O atestado de óbito declarava que José tinha sofrido um “…acidente vascular cerebral, causado por hipertensão arterial, como consequência de um choque emocional”. A causa da morte foi atribuída a “choque emocional”.

Casos foram investigados pela polícia maranhense

Segundo os relatos que foram investigados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, Clésio Muniz, chefe de investigação criminal da polícia do Maranhão viu com seus próprios olhos os homens com estranhas queimaduras, afirmando que as mesmas não foram causadas por um fogo comum.

Os jornais e estações de rádio e televisão em São Luis noticiaram o fato por causa do mistério que cercava o caso e porque houveram também muitos relatos de UFOs tinham sido vistos em outras regiões da Baixada Maranhense. Apesar da atenção que recebeu da mídia, o Caso Ilha do Caranguejo, na época não foi divulgado fora de São Luis.

Não há nenhuma evidência direta de que um UFO esteve envolvido no incidente. Mas a história foi retratada pelo jornalista e ufólogo americano, Bob Pratt, autor de livro: “Perigo Alienígena no Brasil”, editado pela revista UFO. Só ao Brasil veio nada menos do que 13 vezes para examinar casos, especialmente no Nordeste. A polícia não foi capaz de determinar o que aconteceu na Ilha do Caranguejo.  Nenhum dos três homens se lembra do menor detalhe daquela noite, nem sob hipnose profunda.

Exame de corpo e delito de Firmino

O segundo caso foi registrado em 28 de abril de 1986, aconteceu outro caso semelhante na Ilha do Caranguejo. Nove anos depois do ocorrido, um outro grupo de homens foram vítimas de um fenômeno que também, deixou um morto, um queimado e dois misteriosamente afetados. O caso também foi alvo de investigação das autoridades de segurança do estado, que também não chegaram a uma conclusão sobre o que de fato realmente aconteceu com este grupo também.  Até hoje a ilha é cercada de mistérios envolvendo histórias de OVNIs e assombrações, e por ser capitaneada pela Aeronáutica, a visitação à ilha não é permitida sem autorização.

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