CINEMA

Macedônia emplaca dois filmes no pré-ndicações ao Oscar 2020

O longa de Aïnouz venceu a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes, que costuma ser um manancial de filmes para a categoria dedicada às produções estrangeiras no Oscar.

Reprodução

Uma notícia boa e outra ruim. Assim o cinema brasileiro recebeu as pré-indicações ao Oscar 2020, anunciadas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Democracia em vertigem, da mineira Petra Costa, ficou entre os 15 semifinalistas da categoria dedicada aos documentários em longas-metragem. Mas A vida invisível, de Karim Aïnouz, não conseguiu um lugar entre os 10 selecionados para a disputa de Melhor Filme Internacional. Desde 1999 o Brasil não emplaca um candidato na competição.


Produzido por Rodrigo Teixeira, que tem bom trânsito em Hollywood e assina coproduções como Ad astra, o longa de Aïnouz venceu a mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes, que costuma ser um manancial de filmes para a categoria dedicada às produções estrangeiras no Oscar. A temática feminista elevou a expectativa do produtor por uma indicação. “O trabalho é bem feito e temos uma chance boa. Os norte-americanos com quem conversei entenderam a importância disso no país e vão fazer de tudo para que o filme chegue lá”, disse o produtor ao Estado de Minas, em setembro. Não foi o suficiente.


Quem confirmou o favoritismo foi o sul-coreano Parasita, de Bong Joon-ho, vencedor da Palma de Ouro em Cannes. Com uma reflexão sobre as relações de classe temperada com doses de cinema de gênero que incluem comédia, drama e terror, o filme também foi indicado ao Globo de Ouro e é apontado como possível indicado também nas categorias principais do Oscar – a exemplo do que ocorreu com Roma, de Alfonso Cuarón, neste ano.


A lista prévia também confirmou a presença dos muito falados candidatos da Espanha (Dor e glória, drama quase biográfico de Pedro Almodóvar, estrelado por Antonio Banderas), da França (Os miseráveis, de Ladj Ly), do Senegal (Atlantique, da diretora Mati Diop) e da Rússia (Uma mulher alta, de Kantemir Balagov).

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