MÚSICA

Dia da Mulher Negra na será celebrado na ilha com música e poesia

A data também marca a celebração o Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e caribenha com diversas atrações.

Reprodução

Será com muita poesia, música e conscientização política que o Dia da Mulher Negra, comemorado no dia 25 de julho acontecerá em São Luís. Para marcar a data um coletivo de  as mulheres negras e mestiças latino-americanas, do Caribe, brasileiras, especialmente, as maranhenses serão festejadas por suas histórias de liderança, força e luta pela liberdade.

Na ilha a festa ocorrerá na próxima quinta-feira (24) com o rolê Julho Crioula, a partir das 18h, no Bar Latino Cachaçaria, na Praia Grande, Centro Histórico de São Luís. A data também marca a celebração ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e caribenha, respectivamente, com a presença do DJ Pedro Sobrinho  e das djs: Nanny, Gabriella Leão, Camilla Ribeiro, Vanessa Serra e a cantora Célia Sampaio, com intervenção musical com banda.

O Dia da Mulher Negra é o dia 25 de julho, instituído pelo governo do Brasil pela Lei nº 12.987/2014 em 2014. A data do Dia da Mulher Negra foi inspirada no Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, criado em julho de 1992. O Dia da mulher negra é comemorado desde o início do século XXI.

A população negra corresponde a mais da metade dos brasileiros: 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro. Tanto no Brasil quanto fora dele, porém, essa população também é a que mais sofre com a pobreza: por aqui, entre os mais pobres, três em cada quatro são pessoas negras, segundo o IBGE. Quando se trata nas mulheres negras da região, a situação é ainda mais alarmante. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), dos 25 países com os maiores índices de feminicídio do mundo, 15 ficam na América Latina e no Caribe.

CONHEÇA AS ATRAÇÕES DO EVENTO

Célia Sampaio

CÉLIA SAMPAIO – Conhecida como a Dana do Reggae, a cantora e e compositora Célia Sampaio começou a cantando no Bloco Afro Akomabu, primeiro bloco afro do carnaval do Maranhão. Canções do Ilê Aiyê e Filhos de Gandhi, ambos da Bahia foram algumas das músicas interpretadas por ela durante a Folia de Momo.  Foi a única mulher a integrar a banda Guethos. Fez apresentações na Alemanha e também nos Estados do Pará, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, São Paulo, dentre outros. Atuou como Banking Vocal de cantores de reggae internacional, tais como, Erick Donaldson e Judy Boucher.

Dj Nanny

DJ NANNY – Despontando com sensação na noite ludovicense, a DJ Nanny fomenta a cultura das minorias sociais, através de músicas que derivam de ritmos negros, pautando em músicas feitas por: mulheres, LGBTQ+, gordxs, negrxs; com letras de protestos e que também trazem representatividade da religião de matriz africana. Para ela, as músicas vão muito além de entreter e alegrar, é um instrumento de luta usado como elemento de fala pelas minorias sociais. A Dj Nanny Ribeiro tem em seu repertório músicas com muita ginga e groove.

Dj Gabriela Leão

DJ GABRIELLA LEÃO – Mais uma menina a apostar no imenso e complexo universo de DJs. Ele chega trazendo como fonte de inspiração para animar a pista a música preta.  Ela faz um passeio pelo trap, rap, afrobeat, samba, e por aí vai. O que ela gosta é garantir a diversão de quem se identifica ou não com o gênero.

DJ CAMILLA RIBEIRO  – Advogada, autônoma, Camilla Ribeiro, que adotou o nome artístico de Kalillah Groove, para como identidade para o seu projeto envolvendo Tech House, Deep House e House, com influências de música negra, começou a discotecar em 2016, em festinhas universitárias e aniversários de amigos até ocupar espaço em grandes festas que acontecem em São Luís. Para esta noite especial, Camilla Ribeiro mostra o que sabe fazer com as influências e gosta de ouvir e fazer a negadinha dançar.

Dj Vanessa Serra

DJ VANESSA SERRA – Jornalista cultural e colecionadora de vinis, Vanessa Serra adotou o estilo analógico e não demorou a angariar prestígio em uma cena predominantemente masculina, sendo hoje uma das djs mais requisitadas, tendo se apresentado em palcos como os do projeto RicoChoro ComVida na Praça, o Festival BR-135, o Lençóis Jazz e Blues Festival, Semana Internacional de Música (SIM-SP) e a Virada Cultural em SP. Atualmente a dj é residente no restaurante Flor de Vinagreira com o projeto Expoentes da Música e em ACsa,

DJ Pedro Sobrinho

DJ PEDRO SOBRINHO – Funcionando como um Mestre de Cerimônia ou “Bendito é o Fruto entre as meninas”, o Julho Crioula tem dois objetivos: primeiro o de valorizar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e do Caribe, nunca festejado e refletido pras bandas de cá. Será também uma oportunidade de mostrar que existe uma cena de meninas discotecando em São Luís e que já é possível se manter o equilíbrio na pista.

LINE UP:

18h às 18h30 – DJ Pedro Sobrinho

18h30 às 19h10 – DJ Nanny

19h10 às 20h50 – DJ Gabriella Ribeiro

20h50 às 21h30 – DJ Camilla Ribeiro

21h30 às 22h10 – DJ Vanessa Serra

22h10 às 23h00 – DJ Pedro Sobrinho

SERVIÇO

O quê?  Julho Crioula

Quando? Quinta-feira (24), a partir das 18h

Onde? Bar Latino Cachaçaria, na Rua do Giz, nº 111, (Praia Grande)

Produção: Acordes Produções

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