INTERCÂMBIO CULTURAL

Maranhense Sative Plant lança música Força do leão em Portugal

Músico Sative Plant que está radicado em Lisboa acaba de lançar nas plataformas digitais, a música Força do leão que faz parte o seu primeiro álbum, Nova Essência.

Reprodução

Do Maranhão para Portugal. Essa foi a trajetória feita pelo músico Sative Plant que  atualmente está radicado em Lisboa para divulgar a sua produção musical. O artista acaba de  lançar o seu primeiro álbum, Nova Essência, um trabalho que une R&B, Soul e a força do reggae que absorveu participando de eventos em São Luís.

O cantor explica que a faixa de trabalho, e que já disponível nas plataformas digitais, retratando a energia do projeto com uma musicalidade envolvente que permite que a mensagem seja ouvida e absorvida, falando sobre paz de espírito e autoconhecimento. “Nova Essência é um convite do artista para o seu mundo, como quem convida alguém para um jantar em sua casa, o álbum é convidativo, hospitaleiro e traz o músico oferecendo em cada faixa uma receita que deu certo  acreditar”, disse o cantor.

Nova Essência, tem produção musical de Adnon Soares, que dá voz também a algumas faixas, parcerias com músicos maranhenses da banda Cena Roots e Casa Loca, e uma regravação do compositor maranhense José Rodrigues, conhecido como Kit Juba de Leão. “É um álbum com um som moderno, atraente, bem produzido e carregado da essência da velha e boa música rastanegraperiférica que deu ao artista a força que ele precisou pra encontrar a sua própria quanto artista, músico e pessoa”, ressaltou Sative Plant.

Sative Plant contou ainda que vive a música de maneira constante desde os 17 anos apesar de já tocar e cantar desde os oito anos de idade. Na ilha dividiu o palco com várias bandas da cena autoral local como: Diamante Gold, Megazines, Fidop, Avião Baleia, Casa Loca, Marcos Magah, Cena Roots, Maredicima, Chaparral dentre outras.  “Toquei em alguns festivais aí da ilha como Aldeia Sesc Guajajaras e muitos outros que não lembro agora, fiz muito voz e violão em bares principalmente da orla pra pagar meus boletos.  Fomentei cultura junto ao selo Casa Loca onde fazíamos eventos semanais no Centro de Cultura do Mestre Amaral, toquei em várias bandas como mencionei anteriormente produzi alguns discos também como o da Banda Noir, acho que só”, contou o artista.

Sobre o porquê de apostar em uma carreira internacional antes de uma no Brasil, ele revelou que  a iniciativa  aconteceu naturalmente. “Não foi pensado dessa forma “fazer carreira internacional”. Na verdade eu e minha família já tínhamos a ideia de nos mudarmos pra Europa, porém com o nascimento da minha filha Sol e o contexto político vivenciado pelo Brasil hoje não tive dúvidas no ano passado de que aquela era a hora certa de vir e foi isso”, explicou Sative Plant.

 

A rua como vitrine

O músico acrescentou a O Imparcial que, o seu maior desafio em terra estrangeira foi sair da zona de conforto.  Sative Plant acrescentou que a situação para ele tem sido desafiadora, pois fazer uma  network (rede de trabalho) mostrar a cara e conhecer gente é sempre superdifícil, pois ele se acha antissocial. “Por outro lado tem sido bom, pois tô quebrando isso em mim e esta ajudando muito”, avaliou.

Com relação ao seu trabalho ele, afirma que tem sido boa a receptividade, pois além de tocar em pubs e bares da cena lisboense. “Eu toco bastante na rua também. É preciso ter muita coragem e humildade e se relacionar com os artistas de rua. É muito gratificante, pois quando alguém para pra te ouvir é porque se conectou de alguma forma com o que você está fazendo e quando ele coloca uma gorjeta no teu case é muito verdadeiro. Sem falar que não tem melhor vitrine do que a rua, as melhores oportunidades que tive foi por ser visto tocando na rua”, contou o músico explicando que até prefere tocar na rua do que, em um bar  onde muitas vezes se é apenas pano de fundo de um clima de azaração. Ele aconselha que quem quer seguir este o caminho de uma carreira na Europa, é bom ter algo para mostrar, e ter uma boa bagagem musical, ter um trabalho bem alinhado, e no mais é só carimbar o passaporte e partir. “Eles gostam muito da nossa arte. Consomem muito a nossa música”, disse o músico.

Sative Plant revelou que está com saudades da terrinha, e que o disco já foi apresentado para o público maranhense e dos irmãos de som também.  “Eu lancei a primeira faixa e um clipe respectivamente que estão em todas as plataformas de streaming. Mas em janeiro quando eu for a São Luís vai ter show do disco completo, por enquanto tô correndo bastante por aqui mesmo”,  explicando que já gravou outro clipe em Lisboa  e que vai lançar em Julho a faixa Ela me faz pensar em Deus, música de Kit Juba de Leão que na época que eu estava gravando o álbum com o produtor musical Adnon Soares. “Decidimos fazer uma versão dessa musica para eu regravar.  To escrevendo o roteiro de mais um clipe que vou gravar em junho da faixa Nova Essência e por enquanto é isso”, finalizou.

 

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