Ele tem 66 anos de idade e no próximo ano celebra 40 anos de carreira. Em 1980, comandava a Banda Scorpius, que, no ano seguinte, começou a ser chamada de Chiclete com Banana. E fica a pergunta, quem não tem uma história com o Chiclete com Banana? Um dos grupos da axé music mais irreverentes que o Brasil já conheceu, mas como tudo muda e ao mesmo tempo amadurece, principalmente quando todos acreditavam que Bell sem Chiclete não poderia nunca acontecer, mais ou menos como a canção “Chiclete sem Nana, verão sem calor”, o cantor surpreendeu o público em 2014, anunciando sua saída da banda criada com os irmãos.

Bell Marques no início da carreira. Foto: Francisco Galvão – Correio

Mas o tempo passou e observamos que Bell Marques, esse artista baiano respeitado em todos os lugares do mundo, não para de se reinventar. Talvez, vivemos um momento que nunca podíamos antes imaginar. Temos um Bell bem moderno, atento a tudo que acontece nas redes sociais, antes, lembro bem, quando começou a usar o Twitter, o quanto os seus fãs se sentiram felizes por terem o ídolo bem mais próximo. O rei que durante muitos anos levou para Avenida Litorânea durante a micareta Marafolia, uma gigantesca multidão à beira-mar conseguiu preservar na memória de grandes foliões, os grandes, lindos e saudosos momentos com o Chiclete com Banana, mas também, vem criando uma nova relação, com a essa geração que, infelizmente perdeu a chance de conhecer o Bell de 20 anos atrás, a geração pode ser que tenha até mudado, ele também, mas algo continua que é a sua essência e ela, nunca muda.