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Queimação de Palhinhas encerra a programação de natal em São Luís

Com a participação do grupo Reisado Folia, a queimação encerrou a programação do Natal de Todos.

Em comemoração ao Dia de Reis, celebrado no dia 6 de janeiro, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), realizou neste sábado (6) a tradicional Queimação de Palhinhas, na sede da Casa da Fésta (no Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho). Com a participação do grupo Reisado Folia, a queimação encerrou a programação do Natal de Todos.

A programação teve início com cortejo do grupo Reisado Folia, que contou a história do nascimento de Jesus de forma criativa e animada. A concentração foi no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho e seguiu por importantes vias do Centro Histórico de São Luís até chegar na Rua do Giz, onde encontrava-se o presépio do Paço da Quaresma e a imagem do Menino Jesus, que foi levada até o presépio do Espaço do Artista Popular, localizado no interior do prédio do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, onde funciona a Superintendência de Cultura Popular.

“A própria tradição requer que a gente mantenha esse momento vivo. Trazer de volta a queimação de palhinhas é fortalecer nossa cultura e tradição. Acredito que todas pessoas que vieram até aqui é porque gostam desse momento e nada mais justo proporcionar uma festa bonita como está”, explicou a gestora do Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, Ana Cláudia.

Na chegada do cortejo foi celebrada uma ladainha, e, na sequência, foram distribuídas murtas aos presentes para acompanhamento do ritual. “Pra todos nós esse momento representa um recomeço, além de ser também um momento de muita reflexão. Faço questão de trazer toda a minha família para participar”, destacou a administradora Bianca Albino.

O ritual

O ritual da Queimação de Palhinhas, tradicional no Maranhão e em algumas cidades de Portugal, é marcado pelo desmonte do presépio que reproduz a cena do nascimento de Jesus e a visita dos reis magos ao recém-nascido, na manjedoura.

Ao som da ladainha, que alterna latim e língua portuguesa, os fiéis retiram, aos poucos, as palhinhas da murta, que são utilizadas para decorar o presépio, e colocam para queimar em um fogareiro.

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