Show internacional

Andrew Tosh faz show em São Luís

O cantor se apresenta neste domingo (29). Em seu show, ele interpreta canções que ficaram famosas na voz de seu pai, Peter Tosh

Andrew Tosh

No ano em que se completam três décadas da morte do jamaicano Peter Tosh, a Casa das Dunas (Avenida Litorânea) brinda o público maranhense com o show “Celebration Peter Tosh – Legalize Tour”, que acontece neste domingo (29), às 17h. A apresentação terá Andrew Tosh nos vocais, interpretando as canções que ficaram famosas na voz do pai e reunirá, pela primeira vez, depois de 20 anos, a banda “Word, Sound and Power”, formada em 1976 para tocar com Peter Tosh após ele sair do The Wailers. A Casa receberá ainda o Projeto Negreiro, com Kadu Ribeiro e Fabiana Rasta, e mais quatro vocalistas de bandas locais fazendo o melhor roots na abertura do evento.

A banda “Word, Sound and Power” subirá ao palco da Casa das Dunas com os ícones de sua formação original: Carlton “Santa” Davis, Donald “Big Daddy” Kinsey, Keith Sterling e o lendário baixista George “Fully” Fullwood, além do guitarrista convidado Albert “Tony” Chin. Além do Projeto Negreiro, a abertura terá George Gomes, Luciana Bittencourt, Hilton Quintanilha e Ronnie Green.

Batizado Winston Hubert McIntosh e nascido em Westmoreland, em 19 de outubro de 1944, Peter Tosh cresceu na favela de Trenchtown, em Kingston, capital da Jamaica. O jovem começou a cantar e a tocar guitarra bem cedo, inspirado pelas estações americanas que ele conseguia sintonizar em seu rádio.

Carreira de Peter Tosh

No começo dos anos 1960, conheceu Bob Marley e Bunny Livingston, com quem formou o grupo Wailing Wailers. Em 1966, os três se envolveram com a religião Rastafari, mudando o nome da banda para The Wailers, e lançando grandes álbuns como “Catch a Fire”, em 1972, e “Burnin”, em 1973. Em 1974, após um desentendimento com a gravadora, Tosh deixou o grupo, lançando, dois anos depois, seu primeiro disco solo, “Legalize It”, cuja faixa-título rapidamente se transformou em um hino do movimento pró-maconha e no maior single vendido na ilha caribenha. Um ano depois, foi a vez do álbum “Equal Rights” manter seu ponto de vista militante.

No final dos anos 1970, lançou também os discos “Bush Doctor” e “Mystic Man” e, em 1981, “Wanted”. Em 1983, ele entrou num autoimposto exílio, procurando auxílio espiritual de curandeiros africanos enquanto tentava se livrar de um contrato de distribuição de seus discos na África do Sul. Em 1987, a carreira de Tosh parecia estar voltando a fazer sucesso; naquele ano, recebeu um Grammy por Melhor Performance de Reggae, pelo álbum “No Nuclear War”.

No entanto, no dia 11 de setembro, logo após ele retornar à Jamaica, uma gangue de três homens invadiu sua casa exigindo dinheiro, mas ele disse que não tinha. Com a chegada de amigos para parabenizá-lo pela conquista, os bandidos ficaram nervosos e atiraram, matando Tosh e os DJs Doc Brown e Jeff “Free I” Dixon.

Serviço

O quê: Celebration Peter Tosh
Quando: Neste domingo (29), às 17h
Onde: Casa das Dunas (Avenida Litorânea)
Ingressos: R$ 30,00 (pista) e R$ 50,00 (Frontstage), à venda na ADJI (Tropical Shopping), Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel e Shopping da Ilha) e Lacoste (Avenida dos Holandeses)

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