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Séries de terror ganham espaço na televisão

A TV tem dado cada vez mais espaço ao gênero, que consolida o potencial para o formato episódico, em séries como The walking dead e The strain

A sala de cinema sempre pareceu o lugar ideal para materializar histórias de terror: ambiente escuro, som potente e tela grande ajudam a maximizar medos e angústias que produções do tipo podem provocar. A TV, no entanto, também tem dado cada vez mais espaço ao gênero, que consolida o potencial para o formato episódico, em séries como The walking dead e The strain, ambas com temporadas retornando nos próximos meses.
Se as séries televisivas têm, no comparativo com os filmes, a desvantagem da estrutura em blocos e, em muitos casos, a interrupção dos intervalos, em contrapartida ganham na possibilidade de aprofundamento da trama. Uma produção como The walking dead, sobre um mundo apocalíptico dos zumbis, não teria o mesmo impacto em versão cinematográfica: é justamente o desenvolvimento estendido ao longo de vários episódios e temporadas que proporciona densidade à narrativa e aos personagens. O sétimo ano da série estreia em outubro, na Fox.
The strain, baseada na trilogia de livros homônima assinada por Guillermo del Toro e Chuck Hogan, é outra beneficiada pela estrutura televisiva. Inicialmente cotada para adaptação cinematográfica, a produção provavelmente perderia parte de seu apelo dramático se condensada para os cinemas. O programa, que deve ter cinco temporadas, estreia o terceiro ano dia 29 de agosto, no FX.
Embora a série se aproxime da estética dos filmes gore, com boa dose de cenas viscerais e ação, a parte mais interessante reside nos conflitos entre humanos e vampiros e a sensação prolongada de risco iminente, questões também vistas em The walking dead.
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