Uma carreira consolidada e com sucessos que sem dúvida alguma representam as mais diversas histórias de amor. O cantor Nando Reis que já teve trabalhos em parceria com Cássia Eller, Skank, Marisa Monte, Jota Quest e Cidade Negra retorna a São Luís no dia 13 de agosto, para show no São Luís Shopping, a partir das 21h. A apresentação fará uma mistura de seus maiores hits, principalmente os que tiveram parceria com o grupo Titãs e os lançados ao longo dos últimos 15 anos em carreira solo.

Quem é ? José Fernando Gomes dos Reis

Idade: 53 anos

Profissão: Cantor e Compositor

Estado civil : Casado, pai de cinco filhos

Que nada está garantido. É preciso cuidar das pessoas que a gente ama.

Acho que um pouco de tudo. Na minha casa, todo mundo sempre gostou de música. Minha mãe era professora de violão. Ganhei meu primeiro violão aos sete anos. Meus pais e meus irmãos mais velhos compravam discos, e me levaram à muitos shows, desde muito cedo. Vi muitos shows incríveis nos anos 70. E certamente esses shows tiveram uma influência muito grande na minha vida. Montei a minha primeira banda com 16 anos – Os Camarões. Nos inscrevemos num festival secundarista, defendendo uma música minha Pomar. Foi a primeira vez que subi num palco. Ali soube que era o que queria fazer na vida.

Ganhamos o festival. Foi inesquecível.

Subi pela primeira vez num palco em 1979. Mas considero que minha carreira profissional começou com os Titãs em 82. Fiquei 20 anos na banda. Acho que foram 13 discos gravados. Meus discos solos? 12. Produzi alguns discos, sendo três da Cássia Eller. Não tenho ideia de quantas músicas já compus. 400? 500? Não sei. Nunca contei.

A melhor. Estou feliz, bem de saúde, sóbrio (os anos turbulentos ficaram pra trás). Lanço um disco de inéditas em Novembro. Tenho meu próprio escritório, minha editora, meu próprio selo… E uma banda de excelentes músicos (que são grandes amigos), que me acompanham.

Tudo é uma questão de equilíbrio. Meu trabalho exige muito deslocamento. Sou uma figura pública, bastante conhecida. Mas o Nando Reis só existe no palco.

Tenho uma vida familiar onde, felizmente, esqueço de tudo isso. A fama tem seu lado insuportável…

Me sinto ótimo! Bem acolhido, carinhosamente. Pena que, por causa da distância, eu demore tanto a voltar.

Muitos. Mas o principal é o lançamento do disco novo em novembro, e o início da nova turnê em Março.

Não. Quem pensa assim está equivocado.

Minha mulher, Vânia, que conheço desde os 15 anos de idade. Mãe de quatro dos meus cinco filhos. Com ela, eu fiz minha família. Onde todos os filhos e netos cabem, e são bem acolhidos.

Estar vivo

Tudo. Desde coisas mais profundas e inesperadas até as coisas mais banais.

A imortalidade. Felizmente.

A violência que impera no mundo.

Moraria no mato, longe da cidade (tenho esse plano). Em nenhum outro país. Apesar do estado lastimável que se encontra o nosso país, não trocaria o Brasil por nenhum outro país. Amo o Brasil.

E, por isso, fico desanimado vendo essa roubalheira toda. Essa classe empresarial e política devastando esse lugar que tinha tudo pra ser maravilhoso.

Discos. De vinil evidentemente.

Ser autêntico, original.

A resposta padrão de TODO político (sem distinção partidária). “Isso é uma calúnia! Não tenho ideia do que se trata. Nunca soube de nada disso”. Ora, tenham a santa paciência! Bando de mentirosos!

Subir ao palco e voltar pra casa.

Que parassem de destruir o planeta.

“São coisas pequenas/ um lindo arco-íris/ riscando o fim de tarde…” (Trecho de Livre Como um Deus).

Tirar um ano sabático. E ter a experiência de morar em outro país, por um tempo.

Ver o São Paulo jogar. E ganhar. Às 16 h. Odeio jogo às 18h30.

De minha mãe. De Marcelo, Cássia, Vange. Gente que eu amava e que faz falta na minha vida. Faz falta pra esse mundo.

O bem-estar que me dá quando termino de malhar.

Sono pra dormir.

“O jantar está na mesa”. Adoro ouvir isso.