MÚSICA

Cantor Carlinhos Veloz retorna aos palcos

Nessa nova fase, o cantor interpretará músicas que marcaram sua carreira, além de revisitar composições de sucesso na sua trajetória musical

Depois de nove anos afastado dos palcos dos teatros e casas de sho­ws de São Luís, o cantor e compo­sitor Carlinhos Veloz retorna nes­ta sexta-feira (8) com o espetáculo Certas Canções, em que interpreta músicas que marcaram sua carreira e o tornaram co­nhecido do grande público. No repertório, nomes nacionais como Milton Nascimento, Guinga, Suely Costa, Dominguinhos e ou­tros compositores. Neste show, que aconte­ce às 22h, no Espaço Gaia (Ponta d’Areia), também não faltarão composições autorais como Ilha Bela, Maracá Curumim, Estrela e Imperador Tocantins.“Certas Canções é a realização de um grande sonho de interpretar canções que fazem parte da minha vida de forma es­pecial. Canções que fizeram de mim um cantor e alguém que vive única e exclu­sivamente de e para a música. Claro que terá também as composições autorais que me proporcionaram desfrutar desse pú­blico que amo e que me é vital”, diz Car­linhos Veloz.
Para esse show, o artista promete tam­bém algumas surpresas que farão parte do seu segundo DVD, intitulado Primavera do Norte, que será lançado ainda este ano, sob a direção do maestro e produtor José Américo Bastos, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. “O show será, na verdade, uma festa que celebra o meu re­encontro com o público da ilha bela São Luís”, define.
O último show com essas caracterís­ticas que Carlinhos Veloz fez em São Luís foi em 2007, no Teatro Arthur Azevedo. “E lá se vão nove anos”, lembra. Durante esse período, participou de vários shows no Maranhão; viajou com o pro­jeto Na estrada com Carli­nhos Veloz, pelas princi­pais capitais e cidades da Região Nordeste; e tam­bém fez apresentações em temporadas juninas e carnavalescas, com shows em espaços pú­blicos, na capital ma­ranhense.
 
A banda que acom­panha Carlinhos Veloz no show desta sexta-feira é composta pe­los músicos Luiz Júnior (viola e violão 7), Rui Mário (sanfona e piano) Cleuton Silva (contrabai­xo acústico), Marquinhos Carcará (percuteria) e João Neto (flauta e flautim). O instrumentista Luiz Júnior assina a direção musical do espetáculo.
Depois de nove anos afastado dos palcos dos teatros e casas de sho­ws de São Luís, o cantor e compo­sitor Carlinhos Veloz retorna nes­ta sexta-feira (8) com o espetáculo Certas Canções, em que interpreta músicas que marcaram sua carreira e o tornaram co­nhecido do grande público. No repertório, nomes nacionais como Milton Nascimento, Guinga, Suely Costa, Dominguinhos e ou­tros compositores. Neste show, que aconte­ce às 22h, no Espaço Gaia (Ponta d’Areia), também não faltarão composições autorais como Ilha Bela, Maracá Curumim, Estrela e Imperador Tocantins.
“Certas Canções é a realização de um grande sonho de interpretar canções que fazem parte da minha vida de forma es­pecial. Canções que fizeram de mim um cantor e alguém que vive única e exclu­sivamente de e para a música. Claro que terá também as composições autorais que me proporcionaram desfrutar desse pú­blico que amo e que me é vital”, diz Car­linhos Veloz.
Para esse show, o artista promete tam­bém algumas surpresas que farão parte do seu segundo DVD, intitulado Primavera do Norte, que será lançado ainda este ano, sob a direção do maestro e produtor José Américo Bastos, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. “O show será, na verdade, uma festa que celebra o meu re­encontro com o público da ilha bela São Luís”, define.
O último show com essas caracterís­ticas que Carlinhos Veloz fez em São Luís foi em 2007, no Teatro Arthur Azevedo. “E lá se vão nove anos”, lembra. Durante esse período, participou de vários shows no Maranhão; viajou com o pro­jeto Na estrada com Carli­nhos Veloz, pelas princi­pais capitais e cidades da Região Nordeste; e tam­bém fez apresentações em temporadas juninas e carnavalescas, com shows em espaços pú­blicos, na capital ma­ranhense.
A banda que acom­panha Carlinhos Veloz no show desta sexta-feira é composta pe­los músicos Luiz Júnior (viola e violão 7), Rui Mário (sanfona e piano) Cleuton Silva (contrabai­xo acústico), Marquinhos Carcará (percuteria) e João Neto (flauta e flautim). O instrumentista Luiz Júnior assina a direção musical do espetáculo.
Pernambucano com alma maranhense
O cantor nasceu Luiz Carlos Alves da Silva, às margens do Rio Capibari­be, no Recife, em 1965. Filho de militar do Exército, foi morar em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, ainda no pri­meiro ano de vida. Dois anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 71, regressou para sua terra natal e passou a receber toda a influência da rica cultura pernambucana.
Em 1985, novamente um rio tor­na-se ponto de partida em sua vida e ele adotou o nome artístico de Car­linhos Veloz, às margens do Tocan­tins, uma de suas maiores fontes de inspiração. Foi no Maranhão, mais especificamente na cidade de Im­peratriz, que o artista começou sua carreira solo como cantor e compo­sitor, vencendo grandes festivais de música da Região Tocantina. Estava definitivamente traçado o início de sua trajetória em busca de um espa­ço no cenário da música brasileira. Quatro anos depois, Veloz vive um grande momento, a oportunidade de mostrar seu trabalho para todo o Brasil, no programa da apresentadora Xuxa. No ano seguinte, a convite da produtora da Xuxa, Marlene Matos, o artista transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a residir e tra­balhar, retornando em 1992 ao Mara­nhão para lançar seu primeiro disco, intitulado Carlinhos Veloz, álbum in­dicado como revelação regional para o Prêmio Sharp de Música.
Três anos depois, Carlinhos veloz lançou o seu segundo CD indepen­dente chamado Vê Luz, distribuído para todo o Brasil e com circulação também nos Estados Unidos e na Eu­ropa. O disco foi premiado no Ma­ranhão como o mais executado do ano pela música Viagem de novembro, composição do seu parceiro musical Erasmo Dibell. A música garantiu a Carlinhos Veloz o prêmio de melhor intérprete em1995.
Em 1996, a convite do produtor cultural Fernando Bicudo, estreou como o primeiro vaqueiro da ópe­ra popular Catirina, apresentando-se em grandes salas brasileiras como o Teatro Nacional de Brasília e o Tea­tro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. E em homenagem ao compositor e maestro, no Tributo a Carlos Gomes, Carlinhos Veloz se apresentou ao lado de estrelas da música erudita como Eduardo Álvares, Ruth Stark e, a prima-dona da Ópera House de Nova York, Aprille Milo.
Em 1997, participou, ao lado de grandes nomes da MPB, do projeto Pixinguinha, percorrendo várias capitais brasileiras. Um ano depois, apresentou-se na Expo Brasil; no Carrossel do Louvre, em Paris (França), na época da copa do mundo; e na Expo 98, em Lisboa (Portugal). No mes­mo ano, a convite da cantora ma­ranhense Alcione, apresentou-se no palco do Canecão (Rio de Ja­neiro), com o projeto Baião de 2, um duo formado com o cantor César Nascimento, nas comemorações dos 25 anos de carreira da Marrom, com o show Celebração. O espetáculo foi como um passaporte para uma série de apresentações em vários estados brasileiros e gerou um CD da dupla.
Diversidade rítmica
Nos anos que se sucede­ram, Carlinhos Veloz percor­reu todo o circuito alternativo do Rio de Janeiro e São Paulo. De­pois, seguiu em turnê pelo Nor­deste, apresentando seus funks, souls, maracatus, tecno baiões e passeando por reggaes, blues e baladas que marcam sua carreira.
De 2001 a 2002, mo­rou em Portugal, onde fez contatos com mú­sicos de várias partes do mundo e divul­gou seu trabalho, voltando ao Brasil a tempo de par­ticipar do Festi­val de Inverno de Garanhuns (PE), retornando ao festival nas três edições seguin­tes. Em 2005, teve sua can­ção Ilha Bela, gravada pela banda de reggae Tribo de Jah. No ano seguinte, após percorrer o Brasil divulgando o disco Vibratons, Carlinhos Veloz retornou à Eu­ropa, com temporadas de verão na Cidade do Porto (Portugal) e em Bar­celona (Espanha). Em outu­bro do mesmo ano, teve sua canção Joia Rara, gravada pela cantora Alcione.
Em 2007, de volta ao Brasil, deu início à produção do seu pri­meiro DVD, intitulado Espelho D’água, gravado no Teatro Arthur Azevedo, em São Luís, e lançado em 2009. No mesmo ano, teve mais uma de suas canções, Im­perador Tocantins, gravada por Alcione, além de se apresentar, ao lado do grupo Regional Tira-Teima, no show Quem disse que eu não sou do samba?, um pas­seio pelos clássicos dos anos de 1940 e 1950, além de composi­ções autorais como Vibratons, samba feito em parceria com Fernando Maranhão (Japona), e Trem Moleque, uma homena­gem aos mestres Ariano Suas­suna e Tom Jobim.
Em 2010, fez turnê de 21 apre­sentações pelas capitais e prin­cipais cidades universitárias do Nordeste, com o projeto Na es­trada com Carlinhos Veloz, pa­trocinado pelo Projeto Petrobras Cultura. Dois anos depois, rece­beu o prêmio de melhor show (artista solo) do carnaval de São Luís e, após uma série de shows por ocasião das comemorações dos 400 anos de fundação da ci­dade de São Luís, lançou, ao lado dos amigos Erasmo Dibell, Beto Pereira, Mano Borges e Chiqui­nho França, o Projeto A5, com CD/show, com 20 das mais po­pulares canções maranhenses.
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