Solenidade marca o encerramento do 39º Festival Guarnicê

Após uma semana de programações diversificadas, o 39º Festival Guarnicê de Cinema encerrará suas atividades em cerimônia especial, durante a qual serão revelados os filmes vencedores dessa edição. A solenidade, que acontece neste sábado, dia 11, no Teatro Arthur Azevedo, às 19h, é aberta ao público, e contará com a presença de produtores, diretores e atores envolvidos no festival. A noite será também de homenagem ao cineasta Neville D´Almeida.

O júri oficial da 39ª edição do Guarnicê é formado por Aída Queiroz, diretora de animação e fundadora do festival Anima Mundi; por Cecília Leite, jornalista e cantora, e por Neville D’Almeida, cineasta, representante do Cinema Marginal, que decidirão os premiados nas seguintes categorias: melhor filme, roteiro, som, atores, diretores, edição, categorias técnicas e artísticas. Também haverá premiação popular e troféus extras entregues por parceiros do festival.

Além da cerimônia, o último dia de festival contará com um bate papo sobre a “Descentralização da Produção Audiovisual”, com equipe da Novelo Filmes; Rodrigo Camargo, da Ancine (Agência Nacional do Cinema); Cíntia Bittar e João Gabriel, cineastas, na Casa do Maranhão, às 10h.

O Festival Guarnicê de Cinema é realizado pelo Departamento de Assuntos Culturais da Universidade Federal do Maranhão (DAC-UFMA), tem o patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e do Governo do Maranhão.

Sobre Neville D´Almeida

Neville D Almeida participa de bate-papo sobre cinema marginal

O cineasta que levou mais de seis milhões de brasileiros aos cinemas no final da década de 70, alcançando atualmente a terceira maior bilheteria com o filme Dama da Lotação e sendo um dos precursores do movimento marginal.

Contemporâneo de uma excelente safra de cineastas e críticos mineiros, Neville se profissionalizou no Centro de Estudos Cinematográficos de Belo Horizonte, em 1958. Nas décadas de 60 e 70, influenciado por vivências em Nova York, já mostrava característica do seu estilo ousado, dirigindo filmes censurados pela ditadura militar e nunca exibidos, como Mangue Bang (1971) Surucucu catiripapo (1971) e Gatos da noite (1973).

Na sua bagagem existe uma filmografia extensa, desde longas até curtas das mais variadas temáticas, como Jardim de Guerra (1968), A dama do lotação (1975), Rio Babilônio (1982), Matou a família e foi ao cinema (1990), Navalha na carne (1997) e filmes censurados pela ditadura militar como Mangue Bang (1971).

Lista completa dos prêmios do 39º Festival Guarnicê de Cinema

Troféu Guarnicê de Cinema

Por Júri Oficial

Melhor Filme Longa Nacional;

Melhor Filme Curta acional;

Melhor Filme Curta Maranhense;

Melhor direção;

Melhor roteiro;

Melhor direção de fotografia;

Melhor montagem e edição;

Melhor trilha sonora original

Melhor trilha sonora adaptada