Eles voltaram. Com naves e armas maiores, os alienígenas que tentaram exterminar a humanidade em 4 de julho de 1996 estacionam outra vez, 20 anos depois, seus gigantescos veículos na Terra. Com quase todo elenco original (a exceção fica para Will Smith), Independence Day retorna com a mesma graça e despretensão do primeiro filme, derrubando monumentos e devastando cidades, só que agora em 3D. Com orçamento de US$ 200 milhões, a continuação do clássico dos anos 1990 estreia amanhã nos cinemas brasileiros.
A decisão de produzir um novo capítulo para o icônico filme demorou a sair do papel. Por muito tempo, o diretor Roland Emmerich se recusou a dar continuidade ao seu maior sucesso nas telonas. O medo de fazer mais do mesmo era a justificativa de Emmerich. Só em 2011, ele assinou contrato com a Fox para dar continuidade à história que rendeu, à época, US$ 807 milhões nas bilheterias. Ao que tudo indica (e O ressurgimento deixa claro), estará à frente ainda de novos filmes da franquia.
Se Will Smith desfalcou o time campeão por, segundo o diretor, estar cansado de estrelar sequências e ficção científica, os novatos Liam Hemsworth, Jessis T. Usher, Maika Monroe e as chinesas Angelababy e Grace Huang reforçam o elenco e incorporam novos dramas ao enredo. A história, em si, não é muito diferente da original: os aliens querem de novo exterminar os humanos e extrair do núcleo da Terra combustível para as suas estrondosas naves.
Assim como da outra vez, os terráqueos têm quase nenhuma chance contra o poderio alienígena, mesmo que, nos 20 anos que separam os dois ataques, tenham incorporado muito da tecnologia extraterrestre às armas e invenções humanas. Se as parafernalhas alienígenas são muito melhores, os homens, assim como no antecessor, capricham na dose de determinação, esperança e sacrifício