A cantora Lívia Amaral e o percussionista Luiz Claudio juntam seus sets para temporada de dois shows no bar Taberna da Bossa, na Praia Grande. No repertório clássicos do baião, bumba meu boi, xote, quadrilha e outros ritmos originais do cancioneiro popular brasileiro.
“Vamos colocar mais lenha na fogueira junina”, afirma Luiz Claudio. “A ideia é ferver em um só caldeirão, os ritmos dos festejos juninos do nordeste e promover um autêntico rastapé”, diz Lívia Amaral. O violão e a voz da cantora, aliado às batidas percussivas do Cajon, pandeirão, triângulo e outros instrumentos, de Luiz Claudio, darão o tom da festa.
Show Sala de Reboco
Lívia Amaral e Luiz Claudio
Dias 16 e 23 de junho, às 21h
Taberna da Bossa – Praia Grande
Informações e reservas: 98164-6818 ou 98272-6801.
Perfil dos artistas
Lívia Amaral
Maranhense, com 10 anos de carreira, faz parte de uma nova geração da música produzida no estado. Dona de uma voz suave e marcante, a intérprete faz com o violão um som moderno, influenciado pelas batidas do samba e da black music.
Lívia vem alcançando grande reconhecimento artístico. Foi destaque e vencedora como compositora e intérprete em vários festivais de música, entre eles o Festival João do Vale (Pedreiras), FESMAP (Pinheiros) e Unireggae (São Luís). Ao lado do cantor e violonista Roberto Ricci, participou do festival de jazz “Artes de Março”, em Teresina/PI.
Foi também indicada na categoria “Talento Revelação da Noite”, do Prêmio Universidade FM. Em Fevereiro deste ano abriu o show de Leila Pinheiro, no Teatro Arthur Azevedo, no Projeto MPB Petrobras. A intérprete é uma das cantoras do espetáculo “Mulheres de Upaon-Açú”, que acontece em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Atualmente, trabalha na gravação do seu primeiro CD.
Luiz Claudio Farias
Paraense, percussionista, arte-educador, e pesquisador da cultura popular, Luiz Cláudio chegou ao Maranhão no final da década de 70. Aqui desenvolveu extenso trabalho de pesquisa de campo coletando material e aprendendo junto a grandes mestres de tambor como Bibi da Casa de Nagô, Felipe, Leonardo, Dona Tété e muitos outros.
Em 1987 dirigiu o Beat and Beach, I encontro de percussão no Maranhão com a participação de artistas como Robertinho Silva, Layne Redmond, Marco Suzano para shows e oficinas para a comunidade. Em 1987 criou o grupo FOGO DE MÃO, que participou do PERCPAN, Panorama Percussivo Mundial (Salvador, 1995), a convite de Naná Vasconcelos. No evento tocou ao lado dos grandes nomes da percussão mundial.
Em 1998, em São Paulo, foi professor de ritmos maranhenses no Núcleo de Percussão Paulo Campos e ministrou diversas oficinas em universidades e conservatórios, entre eles o conservatório Sousa Lima, filial da Berkelle School of Music no Brasil. Participou de oficinas com músicos do mundo inteiro e de diversos festivais de Jazz (TIM Festival Rio de Janeiro e São Paulo) e de musica étnica.
Luiz Claudio tocou e gravou com Nelson Ayres, Ceumar, Papete, Naná Vasconcelos, Juliana Amaral, Chico Saraiva, André Frateschi, Péri, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Monserrat, Cesar Teixeira, Joãozinho Ribeiro etc. Em 2012, gravou e tocou em Nova York com o pianista brasileiro Rubens Salles e mais recentemente participou do CD do grupo de percussão parense Trio Manari, pelo selo Ná Music.