Orange is the new black
Nova temporada terá foco no sistema prisional
Outra novidade é a apresentação dos dois mundos: o interno e o de fora da prisão ,
A prisão é como um personagem nesta temporada.” É assim que a atriz Selenis Leyva, a Gloria Mendonza de Orange is the new black, define o novo panorama da série, que terá os 13 episódios da quarta sequência disponibilizados a partir de amanhã na Netflix. A comédia dramática de Jenji Kohan surgiu como uma adaptação do best-seller da estadunidense Piper Kerman, Orange is the new black: My year in a women’s prison (Laranja é o novo preto: Meu ano em uma prisão feminina, em tradução livre), em que a autora relata seu período em um presídio feminino. A trama foi uma das primeiras empreitadas da plataforma digital e também um de seus primeiros sucessos, que hoje é carro-chefe ao lado de produções como House of cards.
Se o primeiro ano da série foi uma introdução da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que é presa após se envolver com tráfico de drogas por conta da namorada Alex Vause (Laura Prepon), e nas duas demais temporadas, uma inserção da trama das outras personagens, agora, no quarto ano, o seriado terá como foco principal discutir o sistema prisional a qual essas mulheres estão inseridas, com a chegada de cem novas detentas causando uma superlotação em Litchfield. “Vamos ver o sistema carcerário, mas vê-lo realmente. O que é, se o sistema é corrupto e como isso afeta as pessoas. Essa temporada está cheia de momentos em que você segura a respiração e fica assustada”, lembra Selenis.
Outra novidade é a apresentação dos dois mundos: o interno e o de fora da prisão. As personagens terão que lidar com o sistema, mas também com suas famílias ,que estão aguardando, mas com menos cenas de flashbacks e mais situações no momento atual.
A temporada acompanhará os acontecimentos da sequência anterior com uma dose sombria unida a um lado cômico, que já virou característica da produção. Chapman continuará querendo manter o comando da prisão, mas terá que lidar com os novos agentes, a chegada de novas prisioneiras, novas regras e, consequentemente, a crise com as antigas colegas de presídio. “Eu ficava assustada sempre que lia o script. Teve uma cena que demoramos 22 horas para gravar. É até difícil reviver cada momento, mas foi necessário”, explica a intérprete de Gloria.
Sobre a dinâmica em torno das personagens, a atriz Dascha Polanco, que vive Dayanara Diaz, revelou que haverá relações completamente diferentes, resultado do que passou cada personagem nessas temporadas. “No caso de Dayanara, são novas descobertas. Ela agora é mãe, está mais madura. É toda uma nova dinâmica”, adianta. “Acho que o público verá mais vulnerabilidade. Se Dayanara se tornou mais madura, toda a situação em torno de Aleida a fez ter menos certezas”, rebate a atriz Elizabeth Rodriguez, que interpreta Aleida Diaz, sobre a perspectiva de sua personagem.
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