CINEMA

Festival de Cinema atrai crítica a São Luís

“Macapá é curta do festival, mais curioso e o mais original, por ser um único take, uma fusão entre documentário e o drama”, comenta João Vitor

João Vitor Figueira tem 24 anos, estuda o último ano do curso de Jornalismo da Faculdade Estadual do Rio de Janeiro. Há quatro anos ele escreve para o site AdoroCinema, a maior página de cinema do Brasil com cerca de 15 milhões de visitas por mês.
Pela primeira vez em São Luís para cobrir o festival Guarnicê de Cinema, João Vitor conta sua impressão sobre a produção cinematográfica local.
João Vitor Figueira - Crítico

“O festival agita o cenário do cinema em São Luís. Pelo que pude perceber, o cinema daqui não me parece engatinhar, mas sim feito pela paixão, na guerrilha dos poucos que tentam guiar e educar o público. É muito bom o festival criar mostras de curtas de cineastas maranhenses, e tenha categorias de prêmios para filmes produzidos na casa, como uma forma de incentivar a produção local”, explica João.

O Festival
Nesta edição o festival trouxe o tema: ‘Novos Olhares. Novas experiências’. Foram aproximadamente 120 horas de exibições. Para João Vitor, os filmes exibidos foram muito bem escolhidos pela curadoria do festival, formada pela Joanita Ataíde (professora de Jornalismo do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Maranhão), Márcio Sallem (crítico de cinema filiado à Associação Brasileira de Críticos de Cinema – Abraccine ), Alexandre Bruno Costa (diretor da Rock Filmes), Luca Palmieri (jornalista italiano, formado em História e Crítica do Cinema pela Universidade de Genova, Itália)e Thais Nunes (mestra em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão).
“Dos filmes escolhidos, três dos quatro longas selecionados, me impressionaram. O festival teve curtas muito instigantes. Me chamou atenção a forma como a curadoria organizou filmes que tivessem um eixo temático similar, para que se criasse uma atmosfera de reflexões e dialogassem entre si. Com muitos filmes envolvendo a solidão, o existencialismo, longas e curtas que tratava o não dito dando uma importância igual ou maior do que é dito”, ressalta.
“Eu destaco os curtas ‘Das Águas que Passam’ do Espírito Santo; o curta ‘Rapsódia Para o Homem Negro’ de Minas Gerais, praticamente um soco no estômago, de formato, e ideias, de execução e de roteiro; dos curtas maranhenses na mostra competitiva, ‘Macapá” é o mais curioso e o mais original, por ser um único take, uma fusão entre documentário e drama, uma linguagem minimalista que mostra o exercício, o ofício do diretor como manipulador de

Macapá

emoções”, comenta o crítico.

AdoroCinema
É uma plataforma brasileira de cinema na internet. O site possui mais de 14 mil fichas de filmes e 13 mil trailers. É a maior comunidade de leitores sobre cinema com mais de 600 mil cadastros e 6,1 milhões de visitas ao mês.
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