O Cine Praia Grande recebe nos dias 17 e 18 de maio, 11 curtas metragens produzidos nos estados que compõem a Amazônia Legal e pelo Piauí. Em exibição e circulação estão: “Labirinto de Papel” (TO), “Arqueiros” (RR), “A Rua – O corpo urbano” (AM), “S3tart – Dommer” (PI), “Ouça-me” (TO), “Ribeirinhos do Asfalto” (PA), “Encantada do Brega” (PA), “Licor de Pequi” (MT), “Ele sempre esteve certo” (MT), “A Rosa” (AP) e “Chiaroscuro” (MA). As sessões são gratuitas e iniciam às 16h, com retirada dos ingressos uma hora antes na bilheteria do cinema.
Iniciando as exibições às 16 horas, o documentário “Labirinto de Papel” apresenta em 29 minutos relatos de casos de violação direitos humanos que aconteceram em diferentes municípios do Tocantins, durante o período da Ditadura Militar.
O documentário “Arqueiros”, do cineasta e jornalista Thiago Bríglia, foi produzido durante três meses na comunidade de Vista Alegre, zona rural de Boa Vista. O curta resgata um traço marcante da cultura indígena: a fabricação, uso e manejo do arco e flecha. Com duração de 18 minutos, a exibição inicia às 16h35.
Outro destaque é o documentário “A Rua – O Corpo Urbano”, da produtora Picolé da Massa resultado por meio do projeto “A Rua na Dança – O Corpo Urbano”, que levou intervenções urbanas com elementos do Hip Hop para as ruas do estado de Amazonas. A exibição tem 10 minutos de duração e inicia às 17 horas.
O cineasta piauiense Francisco Crispin traz para as telas do cinema as artes das ruas em seu documentário “S3tart – Dommer”, que revela a particularidade cultural por meio do olhar dos próprios artistas urbanos. O curta de 15 minutos tem início às 17h35.
“Ouça-me”, produção dos diretores André Araújo e Roberto Giovanetti, conta a história de um motorista de ônibus que tem sua rotina mudada ao saber que esta perdendo a audição, a partir daí então ele passa a buscar em seu dia a dia sons que marcam sua vida e que ele quer armazenar na memória antes de perder totalmente a sensibilidade auditiva. O média-metragem tem duração de 38 minutos, iniciando a sessão às 17h35.
Representando o Pará, temos os curtas “Ribeirinhos do Asfalto”, do diretor Jorane Castro, que narra a história de uma sonhadora jovem que deseja morar na cidade, local iluminado que ver da janela de sua casa e “Encantada do Brega”, uma história de uma jovem que se vê presa a uma rotina cansativa e opressora, mas sonha sair e conhecer os encantos musicais de Belém. A primeira produção tem duração 26 minutos e inicia às 18h20, logo em seguida as 18h50 será exibida a segunda produção paraense que tem duração de 14 minutos.
“Licor de Pequi”, com direção de Marithê Azevedo, narra a história de três mulheres de idades distintas e suas respectivas relações com as palavras, uma que está esquecendo-as, a outra que busca as especificas para o momento e a terceira que as está descobrindo. Com início às 19h10, tem duração de 15 minutos.
“Ele sempre esteve certo” tem direção de Luiz Marchetti, do Mato Grosso, que numa narrativa leve e linguagem simples nos apresenta a relação afetiva estabelecida entre uma mulher branca e um índio, sob o ponto de vista contemporâneo da história. O curta tem 20 minutos de duração e será exibido a partir das 19h30.
A “Rosa” é um filme que traz para as rodas de diálogo uma discussão sobre as dificuldades que enfrentam os indivíduos portadores de alguma deficiência. O diretor Dominique Allan apresenta em 28 minutos um debate sobre Bulling na atualidade. A sessão inicia às 20 horas.
A animação “Chiaroscuro”, de Daniel Drummond, é um curta-metragem que conta a narrativa da luta de dois organismos misteriosos que competem pela única fonte de luz em meio a uma intensa escuridão. O curta maranhense tem 8 minutos e inicia às 20h30.
As mostras iniciam na terça-feira e todas as sessões serão reapresentadas na quarta-feira, nos mesmos horários. No primeiro dia ainda teremos uma roda diálogo com os diretores dos filmes “A rua – O Corpo Urbano” e “Chiaroscuro”.