Prepare os lenços porque a animação O bom dinossauro é mais um filme da parceria entre Pixar e Disney sob medida para chorar. O desenho do diretor Peter Sohn, que esteve envolvido em Procurando Nemo e Os incríveis, pode não ser uma obra-prima como Divertidamente, mas chega perto ao seguir a tendência atual de ser um longa feito tanto para crianças quanto para adultos, com algumas discussões nas entrelinhas, como a questão dos novos tipos de família e a importância de uma amizade.
A animação gira em torno de Arlo, dinossauro de 11 anos que, desde o nascimento, é medroso e desastrado. Por conta das características, ele fica muito atrás dos irmãos e dos pais quando o assunto é manter a fazenda organizada. Ele dificilmente consegue cumprir suas tarefas de alimentar os animais e, por isso, é o único sem ter uma marca na pedra da família.
Para fazer com que o pequeno consiga sua marca, o pai decide dar uma missão a Arlo: descobrir quem está roubando a reserva alimentar da família. O dinossauro descobre que a “fera” não passa de Spot, um humano solitário que lembra um cachorro. Por pena, ele não consegue cumprir a missão, o que deixa o pai desapontado.
Ao desenrolar da trama, Arlo se vê em apuros quando o pai morre e contará com o apoio do então inimigo, Spot. A relação da dupla é bastante emocionante e lembra a amizade entre um humano e um cachorro, sendo Arlo, o humano, e Spot, o animal.
O visual de O bom dinossauro é outro ponto que chama bastante atenção no longa-metragem. Com a intenção de transformar a natureza em mais um personagem da produção, Sohn criou cenário que realmente tivesse vida e fizesse diferença no filme.