“A música no Brasil, sem os seres humanos, é riquíssima: cantos de pássaros, ventos, mar e marés, tempestades, bichos nas florestas. Somos privilegiados com esse elenco extraordinário de sons. Não por acaso, despontaram os mágicos Villa-Lobos e Tom Jobim, capitaneando centenas de criadores, num país rico de sonoridades e de sonhos”.
Turíbio Santos deixa claro como o compositor das clássicas bachianas e um dos pais da bossa nova — ambos se deixaram impregnar pelos sons da natureza – o influenciaram ao longo da carreira artística. Ele faz essas e outras reflexões em Caminhos, encruzilhadas e mistérios, autobiografia comemorativa dos 60 anos de trajetória como violonista.
Para ele, escrever o livro, que traz um DVD encartado, “foi um exercício intenso de memória sentimental e crítica, do reatamento de grandes amizades e do retorno afetivo a países que percorri”. Turíbio vê, também, como de grande importância seu caso de amor com a obra de Villa-Lobos e com a lembrança de Dona Arminda (a mulher do compositor). “Dona Mindinha foi minha querida madrinha musical”.
“Nos últimos tempos tenho tocado mais no Clube do Choro, que o Reco do Bandolim e sua equipe transformaram em referência nacional, pela qualidade da programação e, também, pela Escola de Choro”