EM CARTAZ

Atrizes de ‘Magic Mike XXL’ comentam strippers do filme

Longa estrelado por Channing Tatum chega aos cinemas em julho

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Embora os caras tenham crescido – e ‘Magic Mike’ agora seja XXL, extra large, numa sugestão de que tamanho, sim, é documento -, o longa que estreia no dia 30 é menos a nova celebração da amizade e virilidade dos strippers já conhecidos do público e mais, muito mais, um signo do empoderamento das mulheres. Epa – a palavra é horrível, mas, nos EUA, women empowering é o tema da vez. Mulheres poderosas. OK, sabemos que elas ocupam cada vez mais cargos de comando, mas o empoderamento agora é sexual.

Em Los Angeles, o repórter conversou com Channing Tatum e Joe Mangianello, que contou como conseguiu ficar com Sofia Vergara, a bela e perseguida da comédia que, malgrado Reese Whiterspoon e ela, não caiu no gosto do público e está tubulando na bilheteria. “Há tempos estava de olho em Sofia, mas eu estava sempre saindo com alguém, e ela também. Mas a gente se olhava e, francamente, se comia com os olhos. Um dia, um amigo que gravava com ela me ligou do estúdio para dizer que Sofia havia terminado com o cara da vez e estava sozinha. Catei umas flores e fui correndo ajoelhar-me a seus pés, pedindo para sairmos. Devo ter sido convincente. Estamos saindo até agora.”
Channing Tatum, você conhece. Mangianello, também, o lobisomem da série True Blood. Ambos já estavam no primeiro ‘Magic Mike’, também com Matthew McConaughey. E as mulheres poderosas de ‘Magic Mike XXL’ – Andie McDowell, Jada Pinkett. Andie estourou nas telas de todo o mundo quando Wim Wenders, então presidente do júri do Festival de Cannes, viu o futuro do cinema num filme indie assinado por Steven Soderbergh e outorgou a Palma de Ouro a sexo, mentiras e videotape. Jada Pinkett, ao que tudo indica ex-Smith, foi mulher de Will, Homem de Preto, e agora aparece em toda parte com o rapper August Alsina, de 22 anos. Andie reflete – “Fazem apenas 26 anos que, em sex, lies and videotape, ainda se discutia se mulheres que tinham muitos homens eram vagabundas. Mulheres que tomavam a iniciativa, essas, com certeza, eram. Imagine minha avó ou mesmo minha mãe num clube de strip-tease masculino, aplaudindo e passando a mão nesses caras de sunga… É mais fácil imaginar meu avô e meu pai num clube de strip-tease tradicional, de mulheres.”
Jada Pinkett prossegue – “Acho que houve um avanço muito grande no campo comportamental, e hoje as mulheres estão muito mais seguras de sua sexualidade. Mas ainda vejo diferença. Os homens vão sozinhos aos clubes de strip-tease e a maioria deve sonhar com uma dança exclusiva, que possa evoluir para alguma coisa mais. Por minha experiência, posso dizer que as mulheres vão a clubes de strip-tease masculino em grupo, pela farra, e que até se sentiriam ofendidas se um dos dançarinos chegasse com uma proposta mais ousada. Estamos falando do geral, não do particular. É claro que alguma há de querer, mas o que quero dizer é que, a despeito dessa aparente liberalidade, a mulher ainda é mais romântica que o homem, eu acho.”
Na trama de ‘Magic Mike XXL’, Channing Tatum abandonou os colegas strippers e agora trabalha como marceneiro numa pequena oficina. Os negócios vão mal e os antigos parceiros aparecem com a proposta de uma última turnê. O grupo cai na estrada e vai parar no clube gerenciado por Jada. Channing interessa-se por uma garota e ela é filha de Andie McDowell. O grupo de strippers vai parar na mansão de Andie – estamos no Sul dos EUA. Ela está recebendo amigas. Reproduz-se na casa o clima do clube. Joe Mangianello vai para a cama com a poderosa Andie. O despertar talvez seja a melhor cena do filme dirigido por Gregory Jacobs. Mangianello chega na cozinha onde os amigos tomam café. “E aí, comeu?” Todo mundo quer detalhes. Chega Andie, soltinha, exuberante.
Passaram-se 26 anos de sexo, mentiras e videotape; como é possível que pareça mais sexy, mais bela? O repórter brinca que ela é a prova viva de que L’Oréal garante beleza eterna às mulheres. Há anos, Andie é uma das caras da marca, com presença assídua no tapete vermelho de Cannes. Como foi para uma atriz (e mulher) tão classuda fazer essa dama sulista tão pouco afeita aos códigos rígidos de comportamento? “Não me baseei em ninguém em particular, mas criei a personagem como um sonho feminino. Aquilo que talvez quiséssemos ser, mas poucas de nós ousam.” E o sotaque? “Foi uma criação minha, e acho que ficou bastante bem. Acentua um aspecto levemente cômico da personagem. Embora não seja realista, não queria que fosse uma caricatura, nem Greg (o diretor).”
 
Assista ao trailer de ‘Magic Mike XXL’:
ada conta que foi muito divertido bancar a apresentadora do próprio cabaré. “A ideia é que devo comandar o show para aquelas mulheres. Lembra-se de Cabaret (o musical de Bob Fosse)? Senti-me como o meneur du jeu (Joel Grey). Não o homenageei nem nada, mas a ideia é comandar uma massa de mulheres que, muito facilmente, pode enlouquecer.” Como o XXL do título, o filme cresce de tamanho quando o grupo de strippers participa de um concurso no desfecho. Cada um tem sua coreografia e elas dizem muito sobre a natureza de cada um dos strippers. O cafajeste, o sádico, o romântico. “Esse final é apoteótico, e você captou o espírito. É tudo coreografia. Tenho de elogiar Channing (Tatum) porque, como produtor associado, ele foi muito generoso. Poderia ter-se reservado todo o brilho, mas trabalhamos para que todas as coreografias colocassem na tela o melhor de cada stripper. Já produzi (Karate Kid interpretado por seu filho, Jaden Smith) e sei quanto é difícil. Mas Channing criou um clima muito gostoso no set. Não havia briga nem ciumeira. Esse garoto é de ouro”, avalia ainda Jada.
 
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