Não tem escapatória: 2015 é o ano do terror. Depois de ‘A mulher de preto 2’, ‘A casa dos mortos’ e ‘Renascida no inferno’, chegou às telas brasileiras, há uma semana, o filme ‘Poltergeist – O fenômeno’. Muito esperado pelos fãs do gênero, o remake dirigido por Gil Kenan atrai muitos jovens às salas de exibição em BH.
Fãs do gênero horror chegam ao cinema com a expectativa de encontrar diversão garantida. No entanto, a dose de sustos tem decepcionado. “Esperava mais suspense, que ele fosse mais assustador”, contou Layane Santos, de 23 anos, depois de sair de uma sessão no Diamond Mall. A estudante não sabia que ‘O fenômeno é uma refilmagem e decidiu vê-lo seguindo a indicação do amigo que estava com ela. “Eu, que sou medrosa, achei bem tranquilo”, revelou Layane.
Maíra Andrade, de 26, já conhecia o original e foi conferir a novidade. Fã de suspense e de terror, a publicitária apresentou o ‘Poltergeist’ original, dirigido por Tobe Hooper e lançado em 1982, à irmã mais nova, Alda Vianna. As duas ainda levaram a mãe, Maria Tereza, de 47, com elas. Maíra não gostou: “Era pra ser um filme com história mais tensa, mas acabou não funcionando, não me envolveu”. A publicitária comentou que as modificações foram tantas que nem parecia a refilmagem do original. A caçula Alda, de 15, não perdoou: “Todo mundo riu na sessão”.
Camila Liberato, de 20, é fã do ‘Poltergeist’ original. Chegou ao cinema ansiosa para conferir o remake. “A expectativa era grande, tudo seria mais atual e tecnológico, com efeitos especiais”, comentou. Mas, para ela, o final da nova versão foi sem graça.
‘Poltergeist’ conta o drama de uma família visitada por fantasmas. O que começa com pequenos eventos sobrenaturais acaba com o sequestro da caçula por meio do televisor da casa. Decepções à parte, do lado de fora da sala de cinema ouvem-se gritos da plateia, principalmente na parte final. Para quem riu, o negócio é esperar as estreias que vêm por aí…