Com uma linguagem tipicamente maranhense, os atores encenam um enredo que começa a ser contado a partir de 1980 até tempos atuais, que trata da disputa de poder e principalmente da desigualdade social no estado. A história irá mostrar os dois lados da corrupção, que é praticada tanto pelo rico quanto pelo pobre, principalmente no âmbito político em que é comum a venda e compra de votos durante os períodos eleitorais.

O diretor Nonato Nogueira que mora em Balsas, diz que a intenção não é apenas mostrar as situações negativas, mas também as belezas culturais maranhenses, a culinária, dança de São Gonçalo, o festejo do imperador Divino Espírito Santo, o bumba meu boi, entre outras categorias e sem perder o regionalismo e sempre mostrando os pontos turísticos do estado.

“Além de mostrar o lado rico do Maranhão é a oportunidade perfeita para se fazer uma crítica às produções realizadas região Sul do Brasil. Os atores que tentam fingir ser nordestinos em produções sulistas acabam transformando alguns trabalhos caricatos com os seus falsos sotaques”, pontua Nogueira.

Os personagens da novela, são feitos por jornalistas entre vários outros profissionais que até então, não haviam revelado o lado artístico, nesse caso para atuação.

Em São Luís, o protagonista da trama fez gravações nas praias da capital, para representar a emoção de vê o mar pela primeira vez.

Terra Nova, conta com a participação de cerca de 80 atores. A expectativa é que o trabalho seja finalizado em junho. Veiculação da novela será em DVD, além disso será lançado um livro contando todo o trajeto de filmagens da novela maranhense até a sua finalização.