Inscrições abertas para Projeto Sesc Musicar para adolescentes e jovens
As inscrições são gratuitas e realizadas pelo link, até o dia 5 de fevereiro.
O projeto Sesc Musicar une educação musical e inclusão social ao oferecer cursos de instrumentos e prática de conjuntos voltados para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade econômica e risco social.
As vagas para a edição 2023 nas modalidades iniciação e aperfeiçoamento musical para a prática de banda já estão abertas e são destinadas a adolescentes e jovens com idade entre 14 a 24 anos.
As inscrições são gratuitas e realizadas pelo link, acesso aqui até o dia 5 de fevereiro. O resultado final será publicado no site, acesso aqui, no dia 09/02.
O Sesc Musicar oferece turmas gratuitas nos instrumentos saxofone (08 vagas), trombone (03 vagas), flauta transversal (04 vagas), trompa (02 vagas), trompete (04 vagas) e violão (10 vagas).
Os pré-requisitos para inscrição são ser preferencialmente trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo ou dependentes de comerciário e ser estudantes da rede pública de ensino, além de ter seu próprio instrumento musical.
As aulas acontecerão aos sábados, das 14h às 18h, em formato presencial, a partir do dia 04/03, na Rua do Passeio, nº 573 – Centro. A aula inaugural acontecerá no dia 18/02, às 14h, no Sesc Turismo, localizado na Avenida São Carlos, s/n, Bairro Olho D’água.
A música como instrumento de transformação social
A música tem o poder de ampliar os sentidos e abrir portas para novas oportunidades. Os benefícios do ensino musical vão além da possibilidade de profissionalização, sendo um poderoso instrumento de transformação individual e de desenvolvimento de crianças e jovens.
Ao longo de 16 anos, aproximadamente 1900 alunos reescreveram suas histórias com o Sesc Musicar.
Iniciado em 2006, no Sesc Musicar os alunos são motivados a desenvolver o seu potencial, adquirir valores que favoreçam o seu crescimento e tenham um impacto positivo em suas vidas em sociedade.
Além das turmas de 14 a 24 anos, o Sesc também ministra aulas de canto coral infantil, cavaquinho, flauta doce, violino e violão na comunidade Vila Nova para crianças de 7 a 15 anos.
Vários jovens egressos do projeto atualmente estudam música a nível superior no Maranhão e em outros estados, e são músicos profissionais, apresentando-se em eventos locais importantes e participando de grupos de cultura popular do Maranhão.
Mesmo os que não seguiram a carreira musical declararam que a vivência no projeto foi fundamental em suas trajetórias, um grande aprendizado que se estendeu a outras áreas da vida.
E 2022 foi um ano de conquistas para os alunos do Sesc Musicar que comemoram ao lado dos professores a aprovação em seletivos e concursos: Aeronáutica (2 alunos selecionados), Concurso da Guarda Municipal (5 selecionados), Escola de Música do Estado do Maranhão (20 alunos nos cursos fundamental e técnico), Uema (5 selecionados), Ufma (10 selecionados) e Exército (selecionado para cabo músico), além da conquista da 1ª e 2ª colocação no Concurso de Choro da Estação do Choro pelos alunos Jahi Seguins e Alice Maria Chagas.
Derkian Monteiro (24), que mora na Vila Embratel, pratica o instrumento trombone desde 2015 no Musicar, quando entrou no projeto apenas com a base teórica.
“Hoje sou músico profissional da Orquestra Guajajara, aluno da Escola de Música do Maranhão e fui um dos selecionados para o Concurso da Guarda Municipal. O Sesc faz parte dessas conquistas, especialmente o professor Daniel, que foi um amigo para mim, sempre incentivando o grupo. A experiência que o Musicar nos proporciona, a montagem de grupos de instrumentos específicos para as apresentações, não encontramos em outras escolas”, revelou.
Valéria Figueira (23), residente da Vila Isabel, localizado no bairro Anjo da Guarda, há quatro anos estuda saxofone no projeto Sesc Musicar.
Acadêmica do Curso Licenciatura de Música da Ufma e do curso técnico de saxofone da Escola de Música do Maranhão, este ano está vivendo a experiência única e enriquecedora de participar do Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas.
“Aprendi muito dentro e fora de sala. Pude trocar experiências com alunos de outros estados e aperfeiçoar meus conhecimentos teóricos e práticos”, afirmou.