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Até 40 mil candidatos podem ter tido notas erradas no Enem

O problema ocorreu com as cores da provas. Por exemplo: o aluno respondeu a prova cinza e teve a nota corrigida pelo gabarito da prova amarela

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, deu, neste sábado (18), detalhes das falhas nas notas da segunda prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Um grupo teve o gabarito trocado após a realização das provas.

Para Lopes, menos de 1% dos candidatos foram afetados — cerca de 40 mil pessoas. Ao todo, 4 milhões de alunos fizeram a segunda prova do exame. A dimensão do problema ainda está sendo levantada.

Segundo ele, funcionários do Inep passaram a madrugada identificando ao menos quatro falhas em contabilização de notas. O problema ocorreu com a cor da prova que o candidato fez. Por exemplo: o aluno respondeu a prova cinza e teve a nota corrigida pelo gabarito da prova amarela.

“Individualmente para o candidato é ruim. Ele fica tenso porque é um momento importante da sua vida. Trabalharemos com transparência neste caso”, destacou. O erro teria ocorrido no processo de trabalho da gráfica. Até o fim do processo, os alunos não saberão a nota correta.

Inicialmente, o órgão identificou o problema por reclamações publicadas em redes sociais. Quatro estudantes de Viçosa, em Minas Gerais, tiveram a situação comprovada ainda na noite dessa sexta-feira (17).

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O Inep ainda tenta identificar os arquivos e os lotes de provas que tiveram inconsistências para calcular com propriedade o número de estudantes prejudicados.

Inscrições no Sisu

Apesar das falhas relacionadas aos gabaritos dos estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mantiveram a data para a inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O Sisu 2020 abrirá o período de inscrições na próxima terça-feira (21/01) e encerrará às 23h59 de sexta-feira (24/01). Mesmo com as falhas, o governo não cogita alterar o prazo.

Ministro pede desculpas

No Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, admitiu que houve “inconsistências” em algumas provas. O problema será resolvido até a próxima segunda-feira (20).

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