Fardamento escolar da rede pública estadual será todo feito por detentos
A produção dos uniformes pelos presos representará uma economia de aproximadamente 30% para os cofres públicos
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Foram feitos 320 uniformes. (Foto: Reprodução)
![Thayane Maramaldo](https://oimparcial.com.br/app/uploads/2020/03/WhatsApp-Image-2020-03-27-at-18.19.51-3.jpeg)
Na tarde da última quinta-feira (31), foi anunciado que, a partir de 2020, todo o fardamento escolar da rede pública estadual será confeccionado por presos. A ação é resultado de uma parceria firmada entre as Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e de Administração Penitenciária (SEAP).
Ao todo, cerca de 700 mil uniformes serão produzidos com mão de obra carcerária. A produção dos uniformes dentro do Sistema Penitenciário representará uma economia de aproximadamente 30% para os cofres públicos.
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Os presos também tem outros trabalhos que geram benefícios para a educação pública no estado. Alguns estão trabalhando na reforma de escolas e faróis do saber, outros realizam serviços de carpintaria, recuperando carteiras deterioradas das escolas. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, aproximadamente 500 presos estão envolvidos na execução desses trabalhos para a educação.
O trabalho executado pelos apenados, além de garantir a profissionalização deles, possibilita a remissão da pena. A cada três dias trabalhados, o preso tem direito a um dia de remissão. E ao final do mês de trabalho, cada preso tem direito a receber o equivalente a 3/4 do salário mínimo.
Na próxima semana, o Farol do Saber João Mohana, localizado no Bairro de Fátima, em São Luís, que foi completamente recuperado por presos do Sistema Penitenciário, será entregue para a população. Também na semana que vem devem ser iniciadas as obras do Farol do Saber do bairro da Cidade Operária, que há anos se encontra deteriorado e fechado.