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Com que idade dar celulares para crianças?

Uso de celulares por crianças é alvo de Manual da OMS

Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, no começo de 2019, um manual com orientação para a inclusão de dispositivos tecnológicos na vida das crianças. De acordo com o documento, as crianças menores de 2 anos não deveriam ter nenhum contato com smartphones, tablets e outras telas de eletrônicos.

Os equipamentos eletrônicos poderiam ser incluídos na vida dos pequenos somente a partir dos 3 anos, sendo que o tempo máximo de uso deve ser de 1 hora diária até completar 5 anos de vida.

Essa restrição de tempo seria necessária para garantir as horas de lazer e de sono consideradas saudáveis para as crianças pela OMS.

“Os pais precisam acompanhar de perto a relação dos filhos com a tecnologia para estabelecer regras e limites de uso. Porém, não é aconselhável o uso muito cedo de celular, tablets e videogames”, diz a psicopedagoga Regina Lima.

O Royal College of Pediatrics and Child Health, do Reino Unido, publicou um estudo que aponta que o uso excessivo de telas por jovens impacta negativamente na qualidade do sono, pode aumentar os riscos de obesidade e afetar as relações sociais.

A psicopedagoga avalia que a tecnologia não deve ser tratada, necessariamente, como uma vilã.

“A internet, por exemplo, pode ser agregadora na formação de uma criança se for usada de maneira adequada. Também é possível estimular outras atividades de cunho educativo e lúdico na tela de um celular.”

Para Regina, é aconselhável acompanhar o acesso dos filhos até os 15 anos, dependendo da maturidade e da relação. Inclusive, considera seguro os pais terem as senhas de acessos dos perfis nas redes sociais.

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