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Estudante maranhense da rede pública é aprovado em 1º lugar para medicina

O aluno do Centro Joaquim Soeiro de Carvalho, de Barreirinhas, teve nota 920 na redação e ótimo rendimento na prova, alcançando o pódio no curso mais concorrido do Brasil.

O estudante João Victor Castro Silva, 17 anos, é estudante do Centro de Ensino Joaquim Soeiro de Carvalho, em Barreirinhas e foi aprovado em primeiro lugar para o curso de Medicina na Universidade Federal do Piauí, UFPI, no campus de Parnaíba.

Além dele, outros 6 estudantes da mesma escola da rede estadual também foram aprovados para cursar a graduação em instituições nacionais.

“O novo modelo de prova do Estado para mim foi muito interessante, porque ele proporcionou uma interação mais prática com a prova do Enem, tendo em vista que, as provas eram feitas com base em provas de anos anteriores e isso facilitou muito a nossa adequação à linguagem. O papel da metodologia da escola, para mim, foi o que mais contribuiu.” Afirma João Victor.

João Victor Castro com os gestores do CE Joaquim Soeiro de Carvalho, Alberto Amorim e Marconi Francisco dos Santos.
Foto: SECOM/MA

O garoto conseguiu uma pontuação de 920 em sua redação, somando isso a uma boa prova nas demais áreas que lhe renderam a aprovação no curso mais concorrido do Brasil. Mas ele conta que nem sempre foi assim:

“Eu já quis ser bombeiro, depois já quis fazer direito, ser juiz federal, e depois eu queria ser antropólogo e cineasta, de qualquer modo o que o mais me atenho é a estudar o comportamento humano e as causas desse comportamento ser da forma que é. Acredito que a Medicina pode me proporcionar uma perspectiva diferente desse estudo.”

Para finalmente escolher qual carreira seguiria, João Victor conta que os professores do Centro de Ensino foram fundamentais.

“Tive dois professores que foram extremamente importantes nesse sentido, o professor Nilson, que era meu professor de Filosofia, e o professor Daniel, que foi meu professor de Sociologia, eles me ajudaram muito a escolher aquilo que eu queria, sem perceber, porque eles não sabiam, mas a forma com que eles praticavam as suas aulas e mostravam a visão do mundo antropológico, sociológico e filosófico, fez com que eu tivesse essa adesão às matérias.”

 

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