CRESCIMENTO

Empregos crescem 2,4% na atividade industrial

Com crescimento de 2,4% na indústria, a taxa de empregos em fevereiro foi maior do que em janeiro deste ano, sinalizando estabilidade nos postos de trabalho.

Apesar do aumento, o índice é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando obteve o melhor resultado do ano (58,3 pontos). (Foto: Reprodução)

Com crescimento de 2,4% na indústria, a taxa de empregos em fevereiro foi maior do que em janeiro deste ano, sinalizando estabilidade nos postos de trabalho. Em janeiro, o indicador de empregados apontou 48,6% e em fevereiro atingiu os 50%.

Mas, a Sondagem Industrial, da Federação das Indústrias do Maranhão (FIEMA), mostra que os índices que medem o desempenho da indústria continuam em queda. Assim como em dezembro de 2020 e janeiro deste ano, no mês de fevereiro a produção também fechou em queda.

Mesmo com crescimento de 12,4% frente ao mês de janeiro, o indicador de difusão para o Maranhão atingiu apenas os 47,2 pontos. O fato de estar abaixo de 50 pontos indica que a indústria não atingiu a faixa de confiança, mantendo-se distante da posição de dezembro de 2020, com 52,5 pontos.

O país e a região Nordeste continuam em baixa, com 47,1% e 42,4%, respectivamente. Dos três cenários, a região nordestina apresenta queda mais abrangente, mas todos abaixo dos 50 pontos.

O índice de difusão do volume de estoque, entre os meses de janeiro e fevereiro, teve aumento de 5,6 pontos, passando de 42,4 para 48 pontos. Já o efetivo/planejado para o mês de fevereiro aproximou-se mais do nível desejado com 44,2 pontos.

O percentual médio da Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria permanece nos níveis do mês anterior, 58%, oito pontos percentuais acima do registrado em fevereiro de 2020, sendo o maior percentual dos últimos seis anos neste período. Para os industriais maranhenses, este nível é satisfatório, visto que o indicador de UCO efetivo em comparação com a usual é de 51,4 pontos, sinalizando produção acima do habitual para o mês.

Os empresários sinalizam otimismo nos indicadores das expectativas para os próximos seis meses. A pontuação em todas as ramificações (demanda, empregados, compra de matéria-prima e exportação) obteve pontuação acima dos 50 pontos.

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