Perda de renda no Maranhão foi inferior
Perda total de rendimentos no Brasil foi de R$ 66 bilhões durante o primeiro semestre de 2020 quando comparado com o mesmo período do ano passado
O Maranhão está entre os 22 estados do Brasil que teve geração de renda superior a perda de renda durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Os dados fazem parte de um estudo realizado pelo economista Ecio Costa e Marcelo Freire, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco, respectivamente.
A pesquisa foi divulgada em reportagem da Folha de S. Paulo.
Apenas em cinco unidades da federação o auxílio não conseguiu suprir a perda de renda, foram eles: Distrito Federal, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Segundo Ecio Costa, nessas localidades “ocorre o contrário do Norte e Nordeste, onde o cadastro inclui um número maior de beneficiários de programas sociais”.
De acordo com a pesquisa, a perda total de rendimentos no Brasil foi de R$ 66 bilhões durante o primeiro semestre de 2020 quando comparado com o mesmo período do ano passado. O cálculo da perda total de rendimentos se dá através da soma do salário de todos os trabalhos das pessoas em determinado período. Mesmo com a perda de R$ 66 bilhões, o valor total do auxílio é de R$ 108 bilhões, algo em torno de 60% acima do valor que foi perdido pelas famílias.
Essa relação entre perda de rendimento e valor gerado pelo auxílio no Maranhão é de 30%, ou seja, significa dizer que os R$ 4,9 bilhões que foram gerados com o programa federal, supriram a perda de cerca de R$ 1,48 bilhões no estado.
No nordeste, apenas dois estados tiveram perda de rendimento próximo aos 50%: Paraíba e Pernambuco.