Zelinda Lima lança último livro sobre azulejos de São Luís
“Azulejos de Fachada em São Luís do Maranhão” convida o leitor a percorrer a história e a transição desse elemento decorativo presente nas edificações históricas da capital
Eles renderam à São Luís os títulos de Cidade dos Azulejos e Patrimônio Cultural da Humanidade, fazem parte da beleza e do acervo histórico da capital e é aqui também que reside uma das maiores pesquisas sobre o tema. “Azulejos de Fachada em São Luís do Maranhão”, é o título do novo livro da pesquisadora Zelinda Lima, que será lançado na próxima sexta, 25, na Sala Sesc de Exposições.
O título traz um recorte do estudo da azulejaria iniciado em 2003 e convida o leitor a percorrer a história dos azulejos e a transição desse elemento decorativo que nas edificações do centro histórico da capital migrou dos ambientes internos para os externos, assim como visa instigar a reflexão sobre a importância da preservação desse acervo. O livro é de autoria dos pesquisadores Domingos de Jesus Costa Pereira, Letícia de Maria Paixão Martins de Castro, Margareth Gomes Figueiredo, Valflôr da Conceição Louzeiro Oliveira e com coordenação geral de Zelinda Lima.
Dedicando-se à preservação física e resgate histórico dessa riqueza arquitetônica, a pesquisadora de cultura popular maranhense e autora de diversos estudos, Zelinda Lima esteve à frente de importantes órgãos como o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho e o Centro de Criatividade Odylo Costa, filho. “É um sonho realizado e esperamos deixar uma relevante contribuição em prol da conservação do nosso patrimônio”, revelou.
O lançamento do livro “Azulejos de Fachada em São Luís do Maranhão” está agendado para esta sexta-feira, dia 25 de maio, na Sala Sesc de Exposições, localizada no Edifício Francisco Guimarães e Souza, na Avenida dos Holandeses, às 19 horas, e contará com a presença da organizadora do título, diretorias da Fecomércio, Sesc e Senac e convidados.
Azulejos
O azulejo é símbolo da cidade de São Luís. Usado como elemento decorativo de interiores, nas áreas das fachadas de numerosos casarões e sobrados do Centro Histórico tem a função de preservá-las das infiltrações pluviais, dos danos causados pelo salitre e, consequentemente, isentando-as de constantes e onerosas recuperações de rebocos e pinturas.
De herança principalmente portuguesa, a pesquisa coordenada por Zelinda Lima apontou 309 padrões diferentes de azulejos no estado. Além das peças portuguesas, também foram encontrados itens franceses, alemães, ingleses, espanhóis e holandeses.