EMPREGO

O paradoxo do trabalho com carteira assinada no Maranhão

Apesar de ser o estado do Nordeste que mais criou empregos com carteira assinada em julho, Maranhão é o que menos emprega com registro no Brasil.

A PNAD Contínua do IBGE acompanha as flutuações trimestrais e a evolução, no curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. Os dados revelam que no estado do Maranhão apenas 50,2% dos trabalhadores estão empregados com carteira assinada. Ainda no nordeste, apenas Pará (55,4%) e Paraíba (55,9%) registraram números maiores. Os melhores percentuais do país foram registrados em Santa Catarina (88,4%), Rio de Janeiro (82,3%) e Rio Grande do Sul (82,0%).

A pesquisa constata que, no Brasil, a população ocupada no segundo trimestre do ano somava 91,2 milhões de pessoas, das quais 67,6% integravam o contingente de empregados (incluindo domésticos), 4,8% eram empregadores, 25,3% pessoas trabalharam por conta própria e 2,3% eram trabalhadores familiares.

As regiões Norte, com 31,7%, e Nordeste, com 28,9% são as que apresentam os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria.

Em comparação, o percentual de trabalhadores com carteira assinada continua em queda mesmo depois da reforma trabalhista, o que significa que o trabalho informal contínua sendo a principal válvula de escape para quem não consegue um trabalho formal.

O maior percentual de empregados com carteira estava na Região Sul, onde 82,9% das pessoas tinham carteira assinada, e o menor estava no Nordeste (59,9%).

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