A inovação tecnológica é a grande responsável pela evolução da humanidade.  Ela é seu motor da evolução e sua grande ferramenta de mudança e de transformação.  As tecnologias geradas impactam a sociedade e provocam mudanças no dia-a-dia das pessoas e das organizações.  A inovação fundamenta-se no conhecimento, i.e., na científica e na pesquisa.

Na era do conhecimento, o desafio é muito grande: como elaborar estratégias que garantem a sobrevivência das organizações no curto, médio, e longo prazos?  Como a organização pode se manter competitiva em um mundo globalizado, dinâmico e incerto?  Como aprender a acompanhar e se adaptar rapidamente às mudanças?

Infelizmente, apesar de todos os esforços, a cultura da inovação continua muito tímida localmente, regionalmente e nacionalmente. O Brasil responde por apenas 0,1% das patentes depositadas no mundo e ocupa hoje a 56ª posição no ranking mundial de competitividade sendo o país menos competitivo entre os BRICs.

Ao analisar o cenário maranhense, deparamos em uma realidade alarmante, pois, apesar do Maranhão ser um estado potencialmente rico, com uma abundância de recursos naturais e uma localização estratégica invejável, nosso estado apresenta os piores índices sociais e econômicos da federação.

A competitividade empresarial é muito baixa.  Há uma alta no índice de mortalidade empresarial beirando os 80% (nos dois primeiros anos), pouca geração de emprego e renda, pouca exportação.  A não priorização do conhecimento causou uma baixa e fraca agregação de valor o que explica a fragilidade da economia maranhense e a alta incidência da pobreza no Estado.

O desemprego é um dos problemas que mais afetam a sociedade maranhense.  O problema da falta de emprego, da empregabilidade, e dos baixos salários no estado é grave, pois afeta muitas famílias e deve, portanto, ser tratado com mais energia e seriedade.

Em relação à competitividade, o Brasil ocupa o 80º no ranking mundial de competitividade de 2018.

É preciso lutar por um estado produtivo, difundir o conhecimento e colocar a geração de trabalho e riqueza como a grande prioridade, pois a dignidade da criatura humana passa imperativamente pelo seu direito ao trabalho.

Além do investimento na educação e em programas de qualificação profissional mais focados, é imprescindível fortalecer uma das células mais importante da nossa sociedade moderna que é a Empresa.  Isto por que a empresa é a entidade que tem mais capacidades de geração de trabalho e renda além de ter uma grande responsabilidade social.

É preciso remediar a estes problemas e provocar mudanças positivas no cenário atual implantando projetos e ações de incentivo ao empreendedorismo, à inovação, e à incubação de empresas.  É preciso enxergar a importância do papel da Inovação no desenvolvimento do estado e do país, difundir e absorver a cultura da Inovação no mundo acadêmico e na sociedade, e investir fortemente na pesquisa e inovação como a verdadeira política para o desenvolvimento.

Há hoje uma consciência muito forte em relação à importância do conhecimento e uma convicção do que a ciência e tecnologia não podem ser limitadas a uma elite, mas sim interessam a todos.

Temos apenas dois caminhos para trilhar: (1) continuaremos sendo meros usuários e copiadores de modelos produzidos por terceiros, e (2) tenhamos a coragem e a determinação de enfrentar o desafio e de apostar na implantação de uma base científica e de inovação sólida, que se adéqua a nossa realidade, e que nos leva à condição de um estado produtor de tecnologia.  É nesse caminho que apostamos.

Vamos urgentemente implantar um grande Programa de estímulo à difusão e valorização da Criatividade e da produção de Projetos e Ideias inovadoras geradas por empresários, universitários, professores, pesquisadores, jovens e inventores da comunidade em geral que tenham produtos ou processos inovadores, que possam contribuir para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico de nosso Estado. Viva a Ciência, Viva o Conhecimento, Viva a Inovação!