BASTIDORES

Po­der dos hac­kers

Todos que fazem a defesa da Lava-Jato sobre o escândalo do Vaza Jato, detonado domingo passado pelo site The Intercept Brasil, são conduzidas na mesma linha: os celulares de Sérgio Moro, procuradores e outros membros da força-tarefa sofreram “criminosos” ataques de kackers. Mas como o editor Greenwal jura que obteve os arquivos de fonte anônima […]

Todos que fazem a defesa da Lava-Jato sobre o escândalo do Vaza Jato, detonado domingo passado pelo site The Intercept Brasil, são conduzidas na mesma linha: os celulares de Sérgio Moro, procuradores e outros membros da força-tarefa sofreram “criminosos” ataques de kackers. Mas como o editor Greenwal jura que obteve os arquivos de fonte anônima e está apenas “acabando de começar”, é sinal de que ainda tem muita bomba no paiol. Afinal, o Brasil e o mundo hoje vivem sob a absoluta lupa invisível do “hacketismo” cibernético. Nada parecido nem de longe com os filmes de espionagem, tipo 007 contra Spectre.

Aliás, ao jornal eletrônico GGN, o editor do Intercept Leandro Demori Brasil foi bem claro: “Eu diria que a gente olhou apenas 1% do material ‘avassalador’ em conversas, vídeos, áudios, arquivos, documentos, fotos, prints e todo que se faz num aplicativo. Já o aplicativo “Telegram”, que Moro utilizava para conversar com os integrantes do MPF, se posicionou ontem sobre o vazamento das conversas. Em resposta a um usuário pelo Twitter, disse: “Não há indícios que houve uma invasão de hacker no sistema do aplicativo”.

Já sobre o comando do ministro Sérgio Moro (Justiça), a Polícia Federal tem quatro inquéritos em andamento para apurar ataques de hackers contra integrantes da Lava-Jato. Sem revelar detalhe sobre as investigações, a PF disse à Folha de S. Paulo, em reportagem publicada ontem, que suspeita de “ação orquestrada” de um grupo de hackers. “PF, porém, identificou um padrão nos casos em andamento”.

Não é segredo que a política e os poderes institucionais vivem eternamente sob o olhar indiscreto de X9 e hackers, que espalham terror com suas revelações sem fonte definida e sem punição. Ministros do STF sofrem ação de hackers, membros do Executivo, também, integrante de qualquer poder estão sujeitos a ação desses “profissionais” infiltrados nos sistemas de comunicação, em forma de comunidades, como que atuavam junto aos Anonymous Brasil, com ações interligadas e instantâneo on-line. Escapar de tais armadilhas é impossível.

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