Chega pra lá (1)

O ministro Flávio Dino deu um chega pra lá no Partido Novo que tentou pegar carona na queda de braço entre Arthur Lira (PP-AL) e o Supremo Tribunal Federal em torno da polêmica sobre as emendas parlamentares. Em ação no STF, o Novo pediu a suspensão de recursos do “Programa de Trabalho 10.302.5018.8585” do Ministério da Saúde, que atende procedimentos de média e alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Chega pra lá (2)

A manobra do partido ultraliberal, porém, foi barrada por Dino, que acusou a tentativa da legenda de ampliar o imbróglio jurídico e atingir o SUS, com repercussão regressiva para o próprio ministro do STF, ao confundir os recursos do programa de saúde de despesas primárias obrigatórias, com emendas de relator e as de comissões “Pix”.

Na ponta do lápis

Ao tomar posse no segundo mandato no comando da capital maranhense, o prefeito Eduardo Braide (PSD) disse que as contas da prefeitura estão equilibradas, bem diferentes de quando chegou ao cargo em 2021. “Não temos mais uma pandemia para enfrentar e temos vários projetos estruturantes em andamento. Portanto, eu quero agradecer aqui de forma honrada a cada voto de confiança que recebi dos mais de 400 mil ludovicenses”, declarou Braide.

Simbolismo na posse

Como não podia passar a faixa governamental a si mesmo, por haver sido reeleito, Eduardo Braide deu uma de Lula no Planalto em 2023. Ele recebeu o símbolo do poder municipal das mãos de três servidores públicos: Dayana Silva Vieira, guarda municipal concursada e nomeada pelo prefeito; Luís Machado Quadros, um dos funcionários mais antigos da Prefeitura de São Luís; e Natanael Lopes Costa, agente de limpeza pública, classe de trabalhadores bastante respeitada por Braide.

Aceno à união (1)

Eduardo Braide pregou a união política em benefício da população da capital e agradeceu o apoio que recebeu da Câmara de Vereadores, acenando para uma etapa de boa relação com o Poder Legislativo, presidido pelo vereador Paulo Victor, reeleito para uma 3ª temporada no cargo. Vale lembrar que o mandato encerrado no dia 31 foi marcado por mais de desavenças entras a Câmara e a prefeitura do que harmonia e institucional.

Aceno à união (2)

Desde quando foi eleito com sete vereadores dos partidos coligados ao PSD, Braide tem recebido várias ligações de membros do legislativo não apenas parabenizando-o como também se colocando à disposição para colaborar com a administração de São Luís.

Mais forte (1)

O vereador Paulo Victor (PSB) foi reeleito presidente da Câmara de São Luís, com 29 dos 31 votos da Casa. Apenas os novatos Douglas Pinto (PSD), o campeão de votos em 2024, e Flávia Berthier (PL) marcaram posição contrária. Douglas ainda chegou a ensaiar uma candidatura de oposição, mas percebeu que Victor já tinha sua vitória garantida desde os primeiros dias após o resultado das urnas. Em política é assim: quem chega cedo bebe a água mais limpa.

Desambição

Olha que história. O único vereador do Maranhão que já foi governador, senador, deputado federal, estadual e vice-governador, João Alberto de Souza (MDB), eleito com a maior votação no interior do Estado, não quis ser candidato a presidente da Câmara de Bacabal, com o apoio do prefeito Roberto Costa. Aos 90 anos, João Alberto não quis nenhum cargo na mesa diretora. Se quisesse seria presidente.