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Ora, Pílulas

Raimundo Borges – Bastidores

O óbvio (1)


Em 2014 não havia uma única escola de tempo integral no Maranhão, uma das modalidades de ensino que tem alavancado os indicadores pelo Brasil afora. Hoje elas já são 80 e o governo Carlos Brandão quer ampliar a redes de escolas em dois turnos, pela significativa melhoria no IDEB. Obviamente, sem educação de qualidade, nada feito sobre o conjunto geral das ações de governo.

O óbvio (2)


O programa “Mais Integral” é prioridade da Secretaria Estadual de Educação, que apoia também os municípios que optam pela modalidade. Com sua política de esforço concentrado no setor educacional, o Maranhão colhe bons resultados desde a alfabetização de crianças no tempo certo até o grau universitário, com a expansão da Uema e dos Iemas espalhados pelo interior do Estado.

Três é demais (1)


A senadora Eliziane Gama (PSD) e seu colega Weverton Rocha (PDT) já entraram em campo visando renovar o mandato em 2026, ambos se dizendo apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além do ministro André Fufuca (Esportes). Weverton tem uma histórico de boa relação com Lula, cujo partido colocou o seu presidente nacional, Carlos Lupi no Ministério da Previdência Social.

Três é demais (2)


O PSD de Eliziane Gama conta com três ministros na Esplanada: Carlos Fávaro, no Ministério da Agricultura, André de Paula (pasta da Pesca) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Com isso, tanto a senadora maranhense quanto seu colega pedetista têm cacife para falar em nome do governo Lula.

Três é demais (3)


Já no cenário estadual, Eliziane tem muito mais relação política com o governador Carlos Brandão do que seu colega Weverton Rocha que, vez por sua vez, recebeu o apoio escancarado do prefeito Eduardo Braide em 2022, contra Carlos Brandão.

Três é demais (4)


Em 2024, o PDT lançou o ex-vereador recém-chegado do MDB, Fábio Câmara, candidato a prefeito de São Luís, que foi um fracasso de urna. Só deu Eduardo Braide, que deu de capote, com mais de 70% dos votos. Weverton não se ocupou da campanha de Câmara, sabendo que ele não iria a lugar nenhum.  Realmente, esbarrou nos minguados 7.800 votos.

Três é demais (5)


Se Carlos Brandão resolver disputar a eleição de senador, vai ter uma concorrência pesada dos dois atuais mandatários no Senado – Weverton e Eliziane –, além do ministros dos Esporte André Fufuca (PP) e, quem, sabe, também do deputado federal Josimar do Maranhãozinho, que costuma sair consumindo pelas beiradas enquanto devora pelo centro, no seu estilo de espocador de urna.

Três é demais (6)


Se a candidatura de Fufuca ao Senado for confirmada, dificilmente terá que se ausentar do Maranhão na campanha de 2026, com tantos nomes se projetando hoje em dia, como apoiado -elo presidente da República. A não ser, no desenrolar da política, Fufuca acabe saindo como candidato a governador, projeto desejado pelo PP. Brandão, a estas alturas, já se submete aos contorcionismos da política em ano pré-eleitoral.

Recomeço


No jornal O Globo, o ministro André Fufuca defendeu a união do grupo político do Maranhão forjado em 2014 sob a liderança de Flávio Dino e que permaneceu dando as cartas até 2023, quando começaram a surgir fissuras que acabaram em racha quase completo entre Dino e Brandão. Agora, Brandão é o dono da bola e o técnico do time.

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