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Comitês de Braide e Duarte vivem em tensão máxima

Raimundo Borges – Bastidores

Com apenas uma semana de campanha eleitoral, a tensão subiu ao máximo dentro dos partidos e nos comitês de mobilização. Em São Luís, a agitação maior fica por conta das candidaturas do prefeito Eduardo Braide (PSD) e do deputado federal Duarte Júnior (PSB). Braide lidera com folga as pesquisas de intenções de voto e não quer perder um palmo do espaço que o separa do segundo colocado Duarte Júnior (PSB). A corrida nas duas campanhas chega à reta final em situação angustiosa. Braide quer levantar o troféu da vitória no domingo, dia 6, enquanto Duarte adota uma nova dinâmica na rua e no horário eleitoral, tentando jogar a decisão para o segundo turno, no dia 27 de outubro.

Como não há outro parâmetro de avaliação dos candidatos fora das pesquisas, são elas que, errando ou acertando suas projeções, acabam balizando o eixo central da campanha. Em São Luís, onde Braide e Duarte Júnior já tiveram em 2020 um embate no segundo turno, agora correm contra o tempo em cima das probalidades  estatísticas. O prefeito acha que os números serão confirmados nas urnas e ele será reeleito no dia 6. O deputado se desdobra para reverter a tendência desfavorável e levar o jogo para a nova eleição. Também em Imperatriz, tudo indica que haverá 2º turno entre Rildo Amaral (PP) e Josivaldo JP (Republicanos), na primeira eleição em que o município ganhou essa condição.

Em Caxias, o candidato Paulo Marinho Júnior (PL) mantém-se à frente, mas batendo cabeça com cabeça com o principal concorrente Gentil Neto (PP), apoiado pelo tio prefeito Fábio Gentil que, no entanto, aposta tudo num revés na reta final em favor do parente. Ainda entre os grandes municípios, os da Ilha Upaon-Açu (Grande Ilha de São Luís) a disputa estremece o chão. O prefeito Julinho Matos (PODE) é favorito à reeleição frente ao segundo colocado, vereador Dudu Diniz, apoiado pelo Palácio dos Leões. No vizinho Paço do Lumiar, 6º maior município do Maranhão, o advogado Fred Campos (PSB), também apoio por Carlos Brandão, vem se mantendo com amplo favoritismo desde o começo do ano.

Em Timon, cidade que separa o Maranhão do Piauí no Rio Parnaíba, a disputa da prefeitura está dando curto-circuito entre os candidatos Rafael (PSB), da família Leitoa que há mais de 30 anos mantém a hegemonia política local, e a prefeita Dinair Veloso (PDT). Ela aparece à frente do deputado de Rafael, mas em empate técnico. Já em Bacabal, o deputado Roberto Costa (MDB) é o favorito disparado a ser o próximo prefeito. De quebra, ele tem condições de eleger vereador, o ex-senador e ex-governador João Alberto de Sousa, 88, que promete encerrar a carreira política na cidade que, mesmo tendo nascido em São Vicente de Ferrer, foi registrado pela mãe como bacabalense.

Com tão poucos dias de campanha, o instituto Quaest perguntou aos eleitores de quatro capitais brasileiras quais características são importantes em um prefeito. O resultado é surpreendente. Nada de educação boa, serviço de saúde, asfalto na rua, ser trabalhador ou jovem. No topo da preferência dos eleitores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife, a Quaest identificou o adjetivo “honesto” como a qualidade máxima que a população exige do prefeito e do vereador, seguido de perto pelo também adjetivo “competente”. É aquele gestor verdadeiro que não mente, não corrompe, não é corrompido, não suborna, não é subornado. É difícil, mas existem sim políticos que passam nessa prova.

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Jogatina à solta


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