BASTIDORES

Tá pouco

Buscando a recente memória, não encontramos um parlamento estadual e federal tão fora da órbita das relações com a população, enxergamos na vista curta parlamentares estáticos seguindo a cartilha do governo ou repetindo a mesma receita de xaropada de oposição. Nenhuma proposta de projeto estruturante conseguiu fazer uma ampla discussão na sociedade do Maranhão. Necessário […]

Buscando a recente memória, não encontramos um parlamento estadual e federal tão fora da órbita das relações com a população, enxergamos na vista curta parlamentares estáticos seguindo a cartilha do governo ou repetindo a mesma receita de xaropada de oposição. Nenhuma proposta de projeto estruturante conseguiu fazer uma ampla discussão na sociedade do Maranhão. Necessário sairmos da cretina miséria instituída no passado pelos governantes e políticos. 

Nada soa bem aos ouvidos dos eleitores a conversa que os deputados devem discutir somente leis, os projetos do governador e presidente chegam de arroba para aprovação no legislativo. Natural para um país com modelo parlamentar arcaico e democracia delicada manterem a subserviência em troca de benefícios para seus interesses e, quando muito, atender os redutos políticos. Esquecem que falam pelo Maranhão e Brasil. 

Continuamos assistindo milhares de pessoas sendo inseridas na indigna linha abaixo da pobreza, desemprego com fome obrigando a sobrevivência da subsistência. Grandes projetos que geram meia dúzia de vagas no mercado de trabalho não servem no estado rural alastrado pelo verde da soja, expulsando as famílias das suas terras e renovando o ciclo do êxodo implantado pelo Sarney na década de 70. Estão deixando acabar a agricultura familiar por causa de impostos sem a devida preocupação de proteger as pessoas. 

Nenhum deputado ou senador conseguiu, neste mandato, apresentar uma ampla discussão do que será o amanhã, todos engomadinhos fazendo o show barato da mediocridade para registro fácil na imprensa paga. Importante os habitantes começarem a discutir que tipo de político queremos hoje, antes que sejam donos dos nossos direitos constitucionais. Povo com parlamento sem boca morre calado.

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