Multiplicando malandragens
Maranhão ainda vive a velha fórmula da política de destruição de imagens dos homens públicos utilizando veículos e pessoas da comunicação para denegrir e derrubar ocupantes de cargos públicos. Jefferson Portela, delegado austero, ficha impecável e limpa, membro leal ao governador Flávio Dino e camarada convicto do PCdoB, vive o momento da experiência no furacão […]
Maranhão ainda vive a velha fórmula da política de destruição de imagens dos homens públicos utilizando veículos e pessoas da comunicação para denegrir e derrubar ocupantes de cargos públicos. Jefferson Portela, delegado austero, ficha impecável e limpa, membro leal ao governador Flávio Dino e camarada convicto do PCdoB, vive o momento da experiência no furacão que criaram para tentar a instabilidade no sistema de segurança do estado. Delegados marginais, devidamente identificados por crimes, simplesmente ganham espaço diário na mídia paralela fustigando a intriga entre o executivo e o judiciário. Fato e roteiro devidamente definido por integrantes da oposição, comunicação, judiciário e ex-dirigentes da segurança pública financiam a maior comédia dos últimos tempos. Afirmar que o secretário de Segurança estava bisbilhotando desembargadores poderia ser uma grave falta de um servidor público, mas, sem provar, constitui em um sórdido jogo de poucos que perderam o poder. Nem adianta tentar, todos estão devidamente identificados e enquadrados judicialmente. No caso dos delegados acusadores nada muda, não existe mais o respeito da sociedade e maneiras de escapar das condenações, questão de tempo. Quanto aos divulgadores utilizados para dar a sensação de verdade no tema repetido para ver se gruda na opinião pública sobrou cabeludos processos, vai custar caro caso os financiadores não dividam as responsabilidades na hora das condenações. Executivo, judiciário e legislativo pertecem ao pós-Sarney, expurgaram suas influências, sobra uns restos nestes poderes. Dino não se abala por pouco, Portela continua secretário cada dia mais poderoso e rígido. Afinal, que havia para investigar sobre estes membros de toga?