Três embaralhados

Flávio Dino (PCdoB), Roseana Sarney (PMDB) e Roberto Rocha (PSB). Os três podem ser candidatos a governador do Maranhão em 2018. O verbo na terceira pessoa do plural é de propósito. Indica que a única certeza até agora é de Flávio Dino concorrer à reeleição. Roseana Sarney tem um longo caminho a percorrer até decidir […]

Flávio Dino (PCdoB), Roseana Sarney (PMDB) e Roberto Rocha (PSB). Os três podem ser candidatos a governador do Maranhão em 2018. O verbo na terceira pessoa do plural é de propósito. Indica que a única certeza até agora é de Flávio Dino concorrer à reeleição. Roseana Sarney tem um longo caminho a percorrer até decidir ser candidata a mais um
mandato no Palácio dos Leões. Para ela é tão difícil quanto foi em 2006, quando foi derrotada por Jackson Lago, do PDT.

Ela tergiversa pelas circunstâncias da política maranhense, os percalços que estão em seu caminho e pela conjuntura nacional envolvendo o PMDB de Michel Temer. No local a esperam alguns embaraços judiciais que vez por outra lhe tiram o sono, como no caso do bloqueio dos bens pela juíza Oriana Gomes, da 8ª Vara Criminal, em março passado. Os rolos do Caso Sefaz ainda têm muita munição a ser disparada contra sua administração.

Quanto a Roberto Rocha, a situação é puramente política. O PSB está rachado quanto ao governo Michel Temer, no qual possui dois ministérios (Cultura e Minas e Energia), mas a cúpula anunciou rompimento. No Maranhão, Roberto Rocha não tem o controle da legenda. Até o diretório de São Luís, o filho dele, ex-vereador Roberto Rocha Júnior, perdeu força e o mandato de vereador, por ter sido derrotado como candidato a vice-prefeito de São Luís.

Sem um partido forte e com diminuta base política no interior, disputar o governo corre o risco de virar um fracasso. Não é sem motivo que Roberto Rocha abre caminho para retornar ao PSDB, com o apoio do ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira. O tucano sonha com uma vaga de senador. Mas para isso a dupla tenta atropelar o vice-governador Carlos Brandão, que preside o PSDB e segue sua trajetória, afinadíssimo com o comunista Flávio Dino. Tem mais preocupação nacional do que local. Espera o desfecho da posição
do PSDB, até quando vai segurar Temer, ou cair junto.

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