Roseana é candidata?

O Maranhão, insistentemente, faz essa pergunta. Roseana Sarney não responde, nem dá sinal de que esteja estimulada a concorrer a uma nova temporada no Palácio dos Leões, onde teve o comando do Maranhão por longos 14 anos. Durante sua carreira política, foi submetida a uma sucessão de cirurgias para tratar de doenças. Se conseguiu sarar […]

O Maranhão, insistentemente, faz essa pergunta. Roseana Sarney não responde, nem dá sinal de que esteja estimulada a concorrer a uma nova temporada no Palácio dos Leões, onde teve o comando do Maranhão por longos 14 anos. Durante sua carreira política, foi submetida a uma sucessão de cirurgias para tratar de doenças. Se conseguiu sarar totalmente os males que há anos a afligem de tempo
em tempo, só o médico Carlos Gama, que cuida mais de perto de seus sofrimentos, saberá dizer.

Em 1998, por exemplo, Roseana passou a campanha eleitoral hospitalizada, quando foi submetida a uma operação severa para retirada de nódulos no intestino, mas acabou vitoriosa, com a propaganda feita em vídeos. Foi a campanha em que a dor da candidata sensibilizou o eleitor. Quatro anos antes, elegeu-se como “primeira governadora do Brasil”, fato erroneamente registrado, que até hoje permanece. Na verdade, a primeira governadora foi Iolanda Lima Fleming, no Acre (1986/1987).

Depois de bater o recorde como chefe de um Estado, em 10 de dezembro de 2014, com Flávio Dino já eleito para sucedê-la, Roseana renuncia ao governo “por recomendações médicas”, pois “precisava se recolher para um descanso necessário, pelo bem da saúde”. Pois bem, passados dois anos e quatro meses, ela permanece muda sobre as eleições de 2018. Se ficou totalmente curada, se tem disposição para voltar às urnas, não diz. Se atende aos apelos de seus companheiros do grupo Sarney e do PMDB, ou se, definitivamente, pendurou as sapatilhas das eleições, emudece.

Em 2014, Roseana era governadora, tentou emplacar o secretário Luís Fernando, mas ele não topou por não lhe ter recebido as condições que precisava. Entrou o estreante Lobão Filho na parada. Com 16 partidos coligados, conseguiu quase um milhão de votos. Agora, o PMDB encolheu no Maranhão, perdeu em 2016 mais da metade dos prefeitos que tinha, e quem manda no Palácio dos Leões é Flávio Dino. Ele fez o PCdoB tornar-se uma força política inimaginável até pouco tempo no Maranhão e no Brasil. Mesmo assim, se entrar na disputa, Roseana, certamente, será a principal adversária de Dino, até porque não há outro nome de peso que o faça sequer coçar a cabeça.

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