Repressão aos abusos
Ninguém,por mais ingênuo que possa ser,está imunizado contra a onda devastadora das notícias falsas, chamadas de fake news.Nos últimos dias,no Maranhão,foram produzidos sucessivos “escândalos”,todos com essa característica.O objetivo é tumultuar o processo eleitoral que ainda nem começou de fato,o que pode afetar duramente a busca dos mandatos em outubro.Falta uma ação dura para coibir os […]
Ninguém,por mais ingênuo que possa ser,está imunizado contra a onda devastadora das notícias falsas, chamadas de fake news.Nos últimos dias,no Maranhão,foram produzidos sucessivos “escândalos”,todos com essa característica.O objetivo é tumultuar o processo eleitoral que ainda nem começou de fato,o que pode afetar duramente a busca dos mandatos em outubro.Falta uma ação dura para coibir os abusos que se multiplicam.
Por enquanto,no âmbito da Justiça Eleitoral,a única informação verdadeira é que foi criada uma força-tarefa,por recomendação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para monitorar e punir os responsáveis por difundir fake news. Porém,de prático mesmo, nenhuma medida foi anunciada,mesmo diante da avalanche de informações fabricadas para prejudicar o jogo eleitoral.É a velha política do cangaço, que pulou do coldre para o celular, pelas ferramentas da cibernética.
O risco de transformar em guerra sangrenta a disputa dos mandatos eletivos é mais do que iminente. Existe uma guerra declarada,nervosa e propensa a produzir cadáveres para tumultuar as eleições.A população precisa de resposta do poder público para ter um mínimo de tranquilidade na hora de escolher seus candidatos. Como essas mídias hoje fazem parte da vida de cada eleitor, o poder delas de destruir reputações,mudar tendências e ferrar a democracia é mais do que evidente.
Se existe a tal força-tarefa da Justiça Eleitoral,com os órgãos de segurança,está mais do que na hora de mostrar serviço.Agir na prevenção hoje é a melhor estratégia de evitar o pior amanhã.O ambiente político-eleitoral virou um campo de guerra e em meio à excitação das batalhas, as irresponsabilidades e insanidades que afloram a todo o momento. O Palácio dos Leões, é fato, virou a principal fonte desse desespero que entremeia a despudorada disputa pelo voto, por quem quer alcançá-lo a qualquer preço.