Quem são os “sombras” de Edivaldo e Eliziane
O ponto alto da disputa da Prefeitura de São Luís em outubro, pelo que apontam até agora as pesquisas, deve ser travado entre o prefeito Edivaldo Júnior, do PDT, e a deputada federal Eliziane Gama, da Rede. Os dois têm vários pontos em comum, desde a filiação em 2015 nos partidos que militam, quanto na […]
O ponto alto da disputa da Prefeitura de São Luís em outubro, pelo que apontam até agora as pesquisas, deve ser travado entre o prefeito Edivaldo Júnior, do PDT, e a deputada federal Eliziane Gama, da Rede. Os dois têm vários pontos em comum, desde a filiação em 2015 nos partidos que militam, quanto na origem política com passagem pela Câmara de Vereadores da capital e também a Câmara dos Deputados.
Ciro com Edivaldo
Na campanha, o neopedetista Ciro Gomes estará com Edivaldo, e a dona da Rede, Marina Silva, com Eliziane Gama. Os dois candidatos municipais vão dividir a forte influência do eleitorado evangélico, onde a Bíblia oferece inúmeros apelos políticos que tocam no coração e na alma do votante. Também, ambos terão, na retaguarda nacional, pesos pesados que se preparam para disputar a eleição presidencial em 2018. O PDT de Edivaldo, liderado no Maranhão pelo deputado Weverton Rocha, tem como estrela maior o ex-governador do Ceará e polêmico ex-ministro Ciro Gomes.
Marina com Eliziane
Eliziane, por seu lado, conta como patronesse de sua campanha a ex-senadora Marina Silva, que disputou em 2010 e 2014 a eleição presidencial. Tanto Ciro, quanto Marina, passaram pelo mesmo PPS, sigla que abrigou Eliziane até o ano passado. Eles são bem parecidos na “inconstância partidária”.
Troca-troca dele
O cearense começou na política em 1982 pelo PSD (sucessor da Arena), no ano seguinte entra no PMDB, depois no PSDB, elegendo-se governador. Troca o ninho tucano pelo PPS, por onde disputou duas eleições presidenciais. Mais adiante entra no PSB e muda-se para o Pros, de onde migrou, em 2015, para o PDT. Ufa!
Troca-troca dela
Marina Silva começou sua carreira como sindicalista no Acre, dirigindo a CUT, ingressou no PT, sendo vereadora, deputada e ministra do Meio Ambiente, de Lula, quando ganhou projeção nacional e internacional. Depois rompeu com o PT e se filiou ao PV, concorrendo à eleição presidencial em 2010. Em 2014, ingressou no PSB, para disputar a Presidência como vice de Eduardo Campo. Ele morreu e Marina assumiu a cabeça da chapa, ficando em terceiro lugar. Depois de dez anos, finalmente, em 2015, Marina conseguiu registrar a Rede Sustentabilidade, na qual Eliziane Gama foi buscar abrigo político, abandonando o PPS.
Eliziane
Ela também tem histórico na onda da “inconstância partidária”. Começou pelo PT, foi para o PDT, voltou em 2000 para o PT; em 2006 se filiou ao PPS e em 2015, na Rede. Significa que, se for buscar candidato pela via ideológica, o eleitor vai ficar doido e não conseguirá encontrar nada parecido em nenhum deles.